Santos

São Germano de Paris, bispo, homem de oração e escuta

Atentado contra a vida desde a infância Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que a sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão. Criação Eremítica Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo e destacando-se por seu ardor espiritual. Ordenação e monastério Decorrido esse tempo, em 531, ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que, pela decadência ali reinante, o supervisionava com certa dificuldade.  Ali recebeu os dons de milagres e profecias por sua intensa vida de oração, chegando a permanecer diversas noites em vigílias.  Bispado em Paris Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade. Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica. Contexto expressivo Germano participou ainda de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concílio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570. Entrementes, não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas havia dado a um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa. Falecimento Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo, os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade. A minha oração "Querido Bispo, que com ardor missionário e vida de intensa espiritualidade cuidou de Paris com todo o zelo, por isso, pedimos para a Igreja santos pastores. Assim como rezamos pelo nosso bispo local, para que, com a graça de Deus, possa realizar a sua missão em santidade de vida!" São Germano, rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em 28 de maio: Em Corinto, na Acaia, atualmente na Grécia, Santa Helicónides, mártir. († s. III) Em Chartres, na Gália Lionense, na atual França, São Caraúno, mártir. († s. V) Em Urgel, na Hispânia Tarraconense, São Justo, bispo. († s. VI) Em Cho Quan, na Cochinchina, Vietnam,  São Paulo Hahn mártir. († 1859) No mosteiro de Gellone, na Gália Narbonense, também na atual França, São Guilherme, monge. († 812) Em Cantuária, na Inglaterra, o Beato Lanfranco, bispo. († 1089) Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Ubaldina, virgem. († 1206) Em Castelnuovo di Garfagnana, também na Etrúria, hoje na Toscana, o Beato Herculano de Piégaro, presbítero da Ordem dos Menores. († 1451) Em Londres, na Inglaterra, a Beata Margarida Pole, mãe de família e mártir. († 1541) Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Bartolomeia Bagnési, virgem, irmã da Ordem da Penitência de São Domingos. († 1577) Em Londres, na Inglaterra, os beatos Tomás Ford, João Shert e Roberto Johnson, presbíteros e mártires. († 1582) Em Sachsenhausen, na Alemanha, o Beato Ladislau Demski, mártir. († 1940) Em Dzialdowo, cidade da Polónia, o Beato António Julião Nowowiejski, bispo de Plock. († 1941) Fontes: vatican.va e vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt Liturgia das Horas Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” - Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007] Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas - Pesquisa e redação: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

Santo Agostinho de Cantuária, monge e missionário

Origens Não se sabe muito sobre a vida de Agostinho antes de sua ida à Inglaterra em 596. Era um monge beneditino que vivia como prior no mosteiro de Santo André em Roma, fundado por São Gregório Magno. Pedido do Papa O Papa São Gregório, vendo a situação das ilhas britânicas, que após a invasão dos Saxões, tinha recaído no paganismo, e vendo, no recém-casamento do rei de Kent com uma princesa cristã, uma oportunidade de evangelização, enviou missionários para anunciar a Boa Nova na ilha. Fama cruel dos Saxões 40 monges estavam sob o comando de Agostinho que, corajosamente, avançou em direção à missão confiada. Durante o percurso, ao ouvirem sobre a crueldade do povo que teriam de enfrentar, perderam todo o entusiasmo e pensaram em desistir. Mais uma vez, o Papa conferiu a Agostinho a dignidade abacial e muitas cartas de recomendação. Finalmente, seguiram para o destino. Diante do rei Ao chegar, apresentaram-se ao rei, cantando hinos sagrados. Agostinho expôs ao rei de Kent a sua pregação, pedindo-lhe autorização para pregar com seus irmãos. Santo Agostinho recebeu a concessão e conduziu os seus companheiros para a Cantuária, capital do reino. Instalaram-se numa capela de São Martinho, que tinha resistido às invasões. Batismo O trabalho de evangelização foi tão fecundo, que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram e foram batizadas. Também o rei Etelberto e toda a sua corte se converteram. Agostinho, na Grã-Bretanha, exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e, assim, santificar-se. Arcebispo Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência, acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha. Páscoa Entrou na Igreja Triunfante com outros em 604 ou 605. A minha oração "Meu Senhor Deus, muito antes de se tornar missionário e conhecido, Santo Agostinho esteve em uma intensa e profunda intimidade com o Senhor; assim que logo iniciou sua missão, obteve os frutos de conversão e santificação. A Ti, Senhor, peço a mesma graça: ter uma vida interior tão íntima a Ti, que transborde em obras de santificação e de salvação a mim e ao povo que o Senhor me confiar. Assim seja!" Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em 27 de maio: São Júlio, mártir na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, que, tendo manifestado na sua presença a repulsa pelos ídolos, confessou com grande firmeza a sua fé em Cristo e foi castigado com a condenação à morte. († c. 302) São Restituto, mártir, a poucas milhas de Roma. († c. s. IV) Santo Eutrópio, bispo, em Orange, atualmente na França. († c. 475) São Bruno, bispo, hoje na Alemanha, que restaurou a igreja catedral, reformou o clero e explicou ao povo a Sagrada Escritura. († 1045) São Gausberto, presbítero e eremita, no mosteiro de Montsalvy, hoje na França, que transformou este lugar, antes deserto e intransitável, num hospício para acolher os peregrinos. († 1079) Beatos Edmundo Duke, Ricardo Hill, João Hogg e Ricardo Holiday, presbíteros e mártires, em Dryburne, na Inglaterra, que foram condenados à morte e enforcados por causa do sacerdócio. († 1590) Santas mártires Bárbara Kim, viúva, e Bárbara Yi, virgem de quinze anos de idade, em Seul, na Coreia, que foram presas ao mesmo tempo e morreram de peste no cárcere. († 1839) Santo Atanásio Bazzekuketta, mártir, no Uganda que ao ser conduzido ao lugar do suplício com os outros companheiros por ter abraçado a fé em Cristo, pediu aos algozes que o matassem imediatamente e, espancado até à morte, consumou o martírio. († 1886) São Gonzaga Gonza, mártir,  também no Uganda, que quando ia preso com cadeias para a fogueira, foi trespassado pelas lanças dos algozes. († 1886) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt arquisp.org.br Livro “Santos de cada dia II” – José Leite, S.J. - Pesquisa e redação: Catarina Xavier - Comunidade Canção Nova

São Filipe Néri, o santo da alegria, oração, penitente e adorador

"Pippo bono" Pertencente a uma família rica, filho de tabelião, o santo, nascido em 1515 em Florença, Itália, ficou órfão de mãe muito cedo e, ainda pequeno, já mereceu o nome de "Filipe bom", por conta de seu proceder bondoso, alegre e leal. Negócios e estudos Aos 18 anos, recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios em São Germano. Filipe, no entanto, não se adaptou. Atraído por Deus, foi se dedicar aos estudos em Roma. Estudou Filosofia e Teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo. O apóstolo de Roma Néri, mesmo antes de ser padre, visitava os lugares mais pobres de Roma, os hospitais mais abandonados e as mais terríveis prisões, levando uma pregação alegre, espontânea e viva, juntamente com uma amável caridade cristã que o fez ser conhecido e simpático a toda cidade, sendo então chamado: o apóstolo de Roma. Dedicação aos jovens "Contanto que não façam pecados, de boa vontade suportarei que rachem lenha em cima das minhas costas", dizia Filipe aos jovens, os quais ele instruía e educava. Dedicava-se a eles com tal amor, que não se perturbava com as reclamações e injúrias recebidas por causa deles. "Oratório do divino amor" Dizendo sim para a glória de Deus e apaixonado por poesia e música desde a adolescência, iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, onde reunia jovens e os fazia cantar e rezar. Ali começava o sentido musical da palavra: foi criado o drama lírico com coros e orquestra. A partir daí, Filipe fundou a Congregação do Oratório. O santo alegre Homem de oração, penitência e adoração, São Filipe Néri, conhecido pelo seu testemunho alegre, cujo sorriso, disse Papa Francisco, o transformou em um apaixonado anunciador da Palavra de Deus, morreu no dia 26 de maio de 1595, partindo para o céu com 80 anos. Foi beatificado, em maio de 1614, por Papa Paulo V; e canonizado, em março de 1622, por Papa Gregório XV. Coração dilatado Depois de sua páscoa, médicos verificaram que seu coração era dilatado, de tal forma que duas costelas se quebraram para acomodá-lo. A este fato atribui-se o seu grande amor para com Deus e para com os homens. A minha oração "São Filipe, intercedei por mim e conduzi-me à alegria verdadeira no serviço ao Cristo e à caridade amável por todo o povo de Deus. Quero também eu poder cantar a glória de Deus e anunciar, com coração apaixonado, a Sua Palavra. Amém!" São Filipe Néri, rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em 26 de maio: Santo Eleutério, Papa, em Roma. († 189) São Simétrio, mártir, em Roma. († data inc.) Santa Felicíssima, mártir, em Tódi, na Úmbria, região da Itália. († s. III/IV) São Prisco e companheiros, mártires, na Gália, hoje na França.(† data inc.) Santo Agostinho, bispo, cuja memória se celebra amanhã, em Cantuária, na Inglaterra.(† 604/605) São Desidério, bispo de Vienne, que, por ordem da rainha Brunilde, a quem ele censurava as suas núpcias incestuosas e outras perversidades, foi relegado para o exílio, e depois, apedrejado por ordem da mesma rainha, recebeu a coroa do martírio. († c. 606)  São Berengário, monge, no mosteiro de Saint-Papoul, também na Gália, hoje na França. († 1093) São Lamberto, bispo, que foi pródigo para com os pobres e amigo da pobreza, em Vence, na Provença, atual França. († 1154) Beato Francisco Patrízi, presbítero da Ordem dos Servos de Maria,  em Sena, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália. († 1328)  Beato André Fránchi, bispo, em Pistóia, também na Etrúria, actualmente na Toscana. († 1401) Santa Mariana de Jesus de Paredes, virgem, que consagrou a Cristo a sua vida na Ordem Terceira de São Francisco em Quito, no Equador († 1645) São Pedro Sans i Jordá, bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, juntamente com outros sacerdotes, foi preso e levado com cadeias por longo caminho até ao tribunal; no lugar do suplício ajoelhou-se e, terminada a oração, apresentou voluntariamente o pescoço ao cutelo, em Fuzhou, localidade do Fugian, província da China. († 1747) São José Chang Song-jib, mártir, em Seul, na Coreia. († 1839) Os santos mártires João Doan Trinh Hoan, presbítero, e Mateus Hguyen Van Phuong, pai de família e catequista, que tinha hospedado o seu companheiro de martírio; pela sua fé, foram ambos torturados e cruelmente degolados em Dong Hoi, cidade do Aname, no atual Vietnam. († 1861) Santo André Kagwa, mártir, em Numyonyo, localidade do Uganda. († 1886) São Ponciano Ngondwe, mártir, que morreu trespassado por uma lança quando era conduzido à colina do suplício, em Ttaka Jiunge, também no Uganda. († 1886) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt arquisp.org.br Livro “Santos de cada dia II” – José Leite, S.J. - Pesquisa e redação: Catarina Xavier - Comunidade Canção Nova

Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem e religiosa carmelita

Infância Catarina, nome recebido em seu batismo, nasceu em Florença, na Itália, no dia 2 de abril de 1566. Desde pequena, o seu amor por Cristo e pela Santíssima Virgem eram visíveis: agarrava-se à sua mãe com extraordinário ardor quando esta voltava para casa após ter comungado, mas se ela não comungara, sua filha não tinha as mesmas expansões.  Antes mesmo que aprendesse a ler, foi favorecida com o dom da oração e, com apenas sete a oito anos, já se confessava com um jesuíta, padre Rossi. Aos dez anos, recebeu a primeira comunhão e, a partir disso, consagrou a Deus a sua virgindade.  Esposa de Cristo Desde então, considerou-se esposa de Cristo e teve em si um grande desejo de dar-se aos sofrimentos por amor ao seu divino Esposo. Era a própria vida de Jesus na cruz que lhe inspirava, todos os dias, uma nova mortificação. Pretendida Com apenas 15 anos, Catarina já era pretendida por muitos devido ao seu nascimento no seio de uma nobre família, à sua beleza e fortuna, mas sobretudo à sua virtude. Seus pais, como também eram muito virtuosos e viam na filha uma vocação muito patente, acolheram o voto que tinha feito de ser religiosa e de nunca ter outro esposo senão o Cristo.  Virgem carmelita No ano de 1582, escolheu entrar no carmelo, porque ali as religiosas comungavam todos os dias. Ingressou, então, com pouco mais de 16 anos, no convento de Santa Maria dos Anjos, onde, depois de alguns combates, deixaria o nome de batismo pelo de Madalena. A sua profissão se realizou na festa da Santíssima Trindade, com tal amor para com Deus, que esteve em êxtase por horas.  Transportes de amor Viveu experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Em alguns transportes de amor, corria por toda a casa, com o rosto abrasado, dizendo: "Eu vivo, eu vivo, mas não sou eu que vivo, é Jesus Cristo que vive em mim". Enfermidades e purificação da alma Muitas foram as mortificações vividas por Santa Maria Madalena de Pazzi, mas a purificação de sua alma aconteceu nas provações e tentações vividas, por cinco anos, quando experimentou a escuridão e a aridez espiritual. Também suas dores e enfermidades, começadas já no início de sua vida monacal, aumentavam dia após dia, e não se compreendia como um corpo tão fraco podia resistir a tantos males. Suportou tudo sem nenhuma queixa, entregando-se exclusivamente à Paixão de Jesus. Páscoa Sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos, no dia 25 de maio de 1607. Faleceu no convento de Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome. Beatificada pelo Papa Urbano VIII, no ano de 1626, foi inserida no catálogo dos Santos, em 1669, pelo Papa Clemente IX. Seu lema foi: "Padecer, Senhor, e não morrer!". A minha oração "Meu Senhor e meu Deus, eu quero um amor tão ardente e entregue por Ti como o de Santa Maria Madalena de Pazzi. Ensinai-me a viver todos os processos de enfermidades e provações sempre com a esperança e a paz interior de que, por Teu amor e por Tua presença, tudo vale a pena sofrer. Eu também quero poder proclamar que és Tu, meu Cristo, quem vive em mim e não mais eu e as minhas vontades." Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós! Outros santos e santas celebrados em 25 de maio: São Beda Venerável, presbítero e doutor da Igreja, na Notúmbria, região da Inglaterra, fervorosamente dedicado à meditação e explicação da Sagrada Escritura. († 735) São Gregório VII, papa, que defendeu diligentemente a santidade do sacerdócio e morreu exilado em Salerno, na Campânia, região da Itália. († 1085) São Canião, bispo e mártir, em Atella, na Campânia, região da Itália, († s. III/IV) São Dionísio, bispo, na região da Itália, que por causa da fé católica, foi expulso para a Arménia, onde morreu com o glorioso título de mártir.(† c. 361) São Zenóbio, bispo, em Florença, hoje na Toscana, região da Itália. († s. IV/V) São Leão, abade, na Gália, hoje na França. († s. VII) Santo Aldelmo, bispo, na Inglaterra, que foi ordenado primeiro bispo de Sherborne, entre os Saxões ocidentais. († 709) São Genádio, na Espanha, conselheiro real, que renunciou à dignidade episcopal e passou o resto da sua vida como monge. († c. 925) Beato Gerardo Mecátti, hoje na Toscana, região da Itália, que distribuiu os seus bens pelos pobres e, retirando-se para a solidão, se dedicou a acolher os peregrinos e socorrer os enfermos. († c. 1245) São Gério, hoje nas Marcas,região da Itália, que, depois de ter sido conde de Lunel, abraçou a vida de eremita e morreu durante uma santa peregrinação. († c. 1270) Beato Tiago Filipe Bertóni (André), presbítero da Ordem dos Servos de Maria, hoje na Emília-Romanha, Itália. († 1483) São Pedro Doan Van Van, mártir, no Tonquim, atualmente no Vietnam. († 1857) Santa Madalena Sofia Barat, virgem, em Paris, na França, que fundou a Sociedade do Sagrado Coração de Jesus († 1865) São Dionísio Ssebuggwawo, mártir, na Ugandam que foi degolado pelo próprio rei por ensinar a dois pajens da corte os rudimentos da religião cristã. († 1886) Santos Cristóvão Magallanes e Agostinho Caloca, presbíteros e mártires, no México que, confiando firmemente em Cristo Rei, alcançaram a coroa do martírio. († 1927) Beato Nicolau Cehelskyj, presbítero e mártir, na Moldávia, que venceu com a fortaleza da fé os tormentos do martírio. († 1951) Fontes: Martirológio Romano Livro “Santos de cada ia II” – Maio - Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.) ACI digital Santoral Carmelita - carmelitas.org.br Vaticannews Pesquisa e Redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

Nossa Senhora Auxiliadora, a patrona da Canção Nova e devoção de Dom Bosco

Introdução na ladainha O título de Auxiliadora remonta ao século XVI, quando a expressão “Auxiliadora dos Cristãos” foi introduzida na Ladainha de Nossa Senhora pelo Papa São Pio V, após a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na batalha nas águas de Lepanto, em 1571. A festa A festa de Nossa Senhora Auxiliadora foi instituída pelo Papa Pio VII após retornar da França, onde foi preso por Napoleão Bonaparte por cinco anos. Seu retorno se deu no dia 24 de maio de 1814. O Papa atribuiu sua libertação a Nossa Senhora Auxiliadora e fixou a data de 24 de maio para a sua festa.    Quem realmente difundiu esse título e devoção foi Dom Bosco. Vejamos um pouco o caminho de sua devoção mariana. Dom Bosco e a devoção Dom Bosco, desde pequeno, aprendeu com a sua mãe a ter grande confiança em Nossa Senhora. Mamãe Margarida, sua mãe, sempre interrompia o pesado trabalho no campo para saudar a Virgem Maria. A hora do Angelus era para ela um momento de encontro com Deus e de memória da Anunciação de Maria.  Em 1824, quando tinha nove anos, teve o primeiro sonho profético, em que lhe foi manifestado o campo do seu futuro apostolado. Neste sonho, o menino Joãozinho ouviu a voz misteriosa do Senhor que dizia: "DAR-TE-EI A MESTRA" e logo apareceu uma Senhora de aspecto majestoso. Sem saber de quem se tratava, Joãozinho perguntou quem era ela e obteve a resposta: “Eu sou Aquela que sua mãe ensinou a saudar três vezes ao dia”.  A Basílica No ano de 1862, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. "Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã".  Com a construção da Basílica de Maria Auxiliadora de Turim, Dom Bosco quis erguer um monumento eterno do seu amor e gratidão a Virgem Mãe Auxiliadora. “Maria Santíssima é minha Mãe”- dizia ele – “Ela é minha tesoureira. Ela foi sempre a minha guia”.  Em suas conferências, Dom Bosco procurava demonstrar a importância da presença materna de Nossa Senhora. Fazia com que refletissem que é importante que ela seja honrada, porque é Mãe de Deus, Mãe de Jesus Cristo e nossa mãe.  Família Salesiana Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de Auxiliadora. Vários dos seus escritos retratam o amor por Maria Santíssima: "Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sacramentado". "Diante de Deus, declaro: Basta que um jovem entre numa casa salesiana para que a Virgem Santíssima o tome imediatamente debaixo de sua especial proteção". Dom Bosco confiou à Família Salesiana a propagação dessa devoção que é, ao mesmo tempo, devoção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa. Cultivemos esta devoção mariana, deixada a nós como herança religiosa por Dom Bosco. Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos, rogai por nós!   Outros santos e beatos celebrados em 24 de maio:   Comemoração de São Manaem, irmão colaço do tetrarca Herodes, que foi doutor e profeta na Igreja de Antioquia, sob a graça do Novo Testamento.   Comemoração da Beata Joana, esposa de Cuza, procurador de Herodes, que, juntamente com outras mulheres, serviam Jesus e os Apóstolos conforme as suas possibilidades e no dia da Ressurreição do Senhor encontrou a pedra do túmulo removida e foi anunciá-lo aos discípulos.   Em Listra, na Licaônia, na atual Turquia, São Zoelo, mártir. († s. II)   Em Trieste, na Ístria, hoje no Friúli-Venézia Giúlia, região da Itália, São Sérvulo, mártir. († data inc.)   Em Nantes, na Gália Lionense, atualmente na França, os santos irmãos Donaciano e Rogaciano, mártires, dos quais, segundo a tradição, o primeiro tinha recebido o Baptismo, enquanto o segundo ainda era catecúmeno; na hora extrema do combate, Donaciano beijou o irmão e orou a Deus para que ele, que não tinha podido tingir-se na sagrada fonte baptismal, merecesse ser aspergido na corrente do seu sangue. († c. 304)   Comemoração dos santos trinta e oito mártires, que, segundo a tradição, foram decapitados em Filipópolis, na Trácia, hoje Plovdiv, na atual Bulgária, no tempo de Diocleciano e Maximiniano. († c. 304)   No mosteiro de Lérins, na Provença, atualmente na França, São Vicente, presbítero e monge, muito ilustre pela doutrina cristã e santidade de vida e diligentemente dedicado ao progresso das almas na fé. († c. 450)   No monte Admirável, na Síria, São Simeão Estilita o Jovem, presbítero e anacoreta, que viveu sobre uma coluna em união com Cristo, compôs vários tratados sobre a vida ascética e foi dotado de grandes dons carismáticos. († 592)   Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Filipe, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que, para mais severamente se mortificar na carne, usava uma couraça de ferro. († 1306)   Em Marrocos, o Beato João de Prado, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que foi enviado para a África, a fim de prestar auxílio espiritual aos cristãos reduzidos à escravidão nos reinos dos infiéis; mas tendo sido preso, confessou vigorosamente a sua fé em Cristo perante o tirano Molay al-Walid, por ordem do qual sofreu o martírio na fogueira. († 1631)  Em Seul, na Coreia, os santos mártires Agostinho Yi Kwang-hon, em cuja casa se lia a Sagrada Escritura, Águeda Kim A-gi, mãe de família, que recebeu o Baptismo no cárcere, e sete companheiros, que foram todos degolados pela sua fé em Cristo.  († 1839)  Em Saint-Hyacinte, cidade do Canadá, o Beato Luís Zeferino Moreau, bispo, que, nas suas múltiplas atividades pastorais, tinha sempre a intenção de sentir-se ardentemente unido com a Igreja. († 1901) - Redação: padre Asídio Deretti - SDB Salesiano de Dom Bosco - Inspetoria São Pio X, Sul do Brasil - Produção: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

São João Batista de Rossi, presbítero do aconselhamento

Fundador João Batista de Rossi fundou a “Pia União de Sacerdotes Seculares”, que foi dirigida por ele durante alguns anos. Como desejava obras ainda mais abundantes, também fundou e dirigiu a Casa de Santa Gala, destinada para homens carentes e, depois, a Casa de São Luiz Gonzaga, para mulheres necessitadas. Origens Ele nasceu em Voltagio, na província de Gênova, Itália, no dia 22 de fevereiro de 1698. Aos dez anos de idade, foi trabalhar para uma família muito rica, em Gênova, como pajem. Três anos depois, foi chamado para morar em Roma com seu primo Lourenço Rossi, que já era sacerdote. Estudos  Estudou Filosofia no Colégio Romano dos jesuítas, prosseguiu com êxito nos estudos e, depois, concluiu o curso de teologia com os Dominicanos de Minerva, onde conquistou muitos conhecimentos teológicos que lhe foram preciosos, para, mais tarde, ser um bom pregador e confessor de almas. Foi ordenado em 1721, aos 23 anos. Vocação aos necessitados e ao Sacramento da Reconciliação Seu santo de devoção era São Luiz Gonzaga, por isso buscava seguir seu exemplo de vida em sua missão apostólica. Seu objetivo era acolher os mais necessitados, os doentes, encarcerados, pobres e pecadores. E isto ele fazia, principalmente, na direção de suas almas: "Eu não sabia o caminho mais curto para ir ao paraíso, mas agora já sei: é dirigir os outros na confissão... quanto bem aí se pode fazer!", ele disse certa vez. Tornou-se famoso confessor e foi, inclusive, o padre confessor das Irmãs da Caridade. Morte e canonização Morreu no dia 23 de maio de 1764, com sessenta e seis anos, após ser vencido por uma doença. Tão pobre, não tinha dinheiro para pagar pelo funeral, que foi pago graças aos devotos que o amavam e eram gratos a ele. Foi canonizado pelo Papa Leão XIII no ano de 1881. A minha oração "São João Batista, ao senhor, que suportou as enfermidades sendo suporte e sustento às almas necessitadas, peço que interceda por mim, para que eu também receba a graça de sofrer com paciência todas as adversidades que me surgirem pelo meu caminho. E peço ainda que rogue por todo clero, a fim de que se dediquem com o mesmo amor, fé e piedade, pela salvação e conforto das almas, através do Sacramento da Penitência. Amém." São João Batista de Rossi, rogai por nós! Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 23 de maio: Os santos Lúcio, Montano, Julião, Vitorico, Vítor e Donaciano que, por confessarem a religião e a fé que aprenderam de São Cipriano, consumaram o martírio, atual Tunísia. († c. 259) Santos mártires da Capadócia, que morreram ao serem-lhes quebradas as pernas. († 303) Santos mártires da Mesopotâmia, que, no mesmo tempo, suspensos com a cabeça para baixo, foram sufocados pelo fumo e queimados a fogo lento. († 303)  Em Nápoles, Santo Efebo, bispo, que governou santissimamente e serviu fielmente o povo de Deus. († s. IV) Na atual França, a paixão de São Desidério, bispo, que, segundo a tradição foi degolado, oferecendo-se voluntariamente pelo povo que lhe estava confiado.(† c. 355) No território de Nórcia, Santo Eutíquio, abade, que conduziu muitos a Deus com a sua exortação e depois governou santamente o mosteiro próximo.(† c. 487) Também em Nórcia, Santo Esperança ou Exuperâncio, abade, que durante quarenta anos suportou a cegueira com admirável paciência. († c. 517) Santo Honorato, abade, que presidiu ao cenóbio onde antes vivera São Bento. († s. VI f.)  Na atual França, São Siágrio, bispo, que edificou um mosteiro junto do túmulo de São Pôncio. († 787) Na atual Turquia, São Miguel, bispo, homem pacífico, que promoveu a paz e a concórdia entre os Gregos e os Latinos. († 826)  Na atual Bélgica, o sepultamento de São Guiberto, monge, que, abandonando a carreira militar e abraçando a vida monástica, construiu um mosteiro nas terras da sua herança. († 962) Na Polónia, os beatos José Kurzawa e Vicente Matuszewski, presbíteros e mártires, que, durante a ocupação da sua pátria por uma potência estrangeira, foram mortos pelos inimigos da Igreja. Fontes: Aci digital vaticannews.va Martirológio Romano Livro “Santos de cada dia II” – José Leite, S.J. Pesquisa e redação: Catarina Xavier - Comunidade Canção Nova 

Santa Rita de Cássia, intercessora das famílias e das causas impossíveis

Uma infância cheia de devoção A pequena periferia de Roccaporena, na Úmbria, foi berço de Margarida Lotti, provavelmente por volta de 1371, chamada com o diminutivo de “Rita”. Seus pais, humildes camponeses e pacificadores, procuraram dar-lhe uma boa educação escolar e religiosa na vizinha cidade de Cássia, onde a instrução era confiada aos Agostinianos. Naquele contexto, amadurece a devoção a Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino, que Rita escolheu como seus protetores. Mulher e mãe dedicada Por volta de 1385, a jovem se uniu em matrimônio com Paulo de Ferdinando de Mancino. A sociedade de então era caracterizada por diversas contendas e rivalidades políticas, nas quais seu marido estava envolvido. Mas a jovem esposa, através da sua oração, serenidade e capacidade de apaziguar, herdadas pelos pais, o ajudou a viver, aos poucos, como cristão de modo mais autêntico. Com amor, compreensão e paciência, a união entre Rita e Paulo tornou-se fecunda, embelezada pelo nascimento de dois filhos: Giangiacomo e Paulo Maria. Porém, a espiral de ódio das facções políticas da época acometeram seu lar doméstico. Assassinato do esposo e perdão O esposo de Rita, que se encontrava envolvido também por vínculos de parentela, foi assassinado. Para evitar a vingança dos filhos, escondeu a camisa ensanguentada do pai. Em seu coração, Rita perdoou os assassinos do seu marido, mas a família Mancino não se resignou e fazia pressão, a ponto de desatar rancores e hostilidades. Rita continuava a rezar, para que não fosse derramado mais sangue, fazendo da oração a sua arma e consolação.  Doença dos filhos Entretanto, as tribulações não faltaram. Uma doença causou a morte de Giangiacomo e de Paulo Maria; seu único conforto foi pensar que, pelo menos, suas almas foram salvas, sem mais correr o risco de serem envolvidos pelo clima de represálias, provocado pelo assassinato do marido. Tendo ficado sozinha, Rita intensificou sua vida de oração, seja pelos seus queridos defuntos, seja pela família de Mancino, para que perdoasse e encontrasse a paz.   Pedido recusado Com a idade de 36 anos, Rita pediu para ser admitida na comunidade das monjas agostinianas do Mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia. Porém, seu pedido foi recusado: as religiosas temiam, talvez, que a entrada da viúva de um homem assassinado pudesse comprometer a segurança do Convento. No entanto, as orações de Rita e as intercessões dos seus Santos protetores levaram à pacificação das famílias envolvidas na morte de Paulo de Mancino e, após tantas dificuldades, ela conseguiu entrar para o Mosteiro. Monja Agostiniana Narra-se que, durante o Noviciado, para provar a humildade de Rita, a Abadessa pediu-lhe para regar o tronco seco de uma planta, e sua obediência foi premiada por Deus, pois a videira, até hoje, é vigorosa. Com o passar dos anos, Rita distinguiu-se como religiosa humilde, zelosa na oração e nos trabalhos que lhe eram confiados, capaz de fazer frequentes jejuns e penitências. Suas virtudes tornaram-se famosas até fora dos muros do Mosteiro, também por causa das suas obras de caridade, juntamente com algumas coirmãs; além da sua vida de oração, ela visitava os idosos, cuidava dos enfermos e assistia aos pobres. A Santa das rosas Cada vez mais imersa na contemplação de Cristo, Rita pediu-lhe para participar da Sua Paixão. Em 1432, absorvida em oração, recebeu a ferida na fronte de um espinho da coroa do Crucifixo. O estigma permaneceu, por quinze anos, até a sua morte. No inverno, que precedeu a sua morte, enferma e obrigada a ficar acamada, Rita pediu a uma prima, que lhe veio visitar em Roccaporena, dois figos e uma rosa do jardim da casa paterna. Era janeiro, período de inverno na Itália, mas a jovem aceitou seu pedido, pensando que Rita estivesse delirando por causa da doença. Ao voltar para casa, ficou maravilhada por ver a rosa e os figos no jardim e, imediatamente, os levou a Rita. Para ela, estes eram sinais da bondade de Deus, que acolheu no Céu seus dois filhos e seu marido. Veneração de Rita Santa Rita expirou na noite entre 21 e 22 de maio de 1447. Devido ao grande culto que brotou logo depois da sua morte, o corpo de Rita nunca foi enterrado, mas mantido em uma urna de vidro. Rita conseguiu reflorescer, apesar dos espinhos que a vida lhe reservou, espalhando o bom perfume de Cristo e aquecendo tantos corações no seu gélido inverno. Por este motivo e em recordação do prodígio de Roccaporena, a rosa é, por excelência, o símbolo de Rita. A minha oração "Rita, grande intercessora das famílias, a ti pedimos verdadeiras graças de conversão sobre aqueles aos quais amamos. Tuas rosas são sinais de salvação, por isso, te pedidos a paciência e o perdão, a oração e intercessão, ajuda-nos de forma concreta nesta luta. Amém!" Santa Rita de Cássia , rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em 22 de maio:   Na África Setentrional, os santos Casto e Emílio, mártires. († 203)   Em Comana, no Ponto, hoje Gumenek, na Turquia, São Basilisco, bispo e mártir. († s. IV)   Na ilha da Córsega, região da França, a comemoração de Santa Júlia, virgem e mártir. († data inc)   Em Aire-sur-l’Adour, na Aquitânia, hoje na França, Santa Quitéria, virgem. († data inc) Em Angoulême, também na Aquitânia, Santo Ausónio, considerado o primeiro bispo desta cidade. († s. IV/V) Em Limoges, na mesma região da Aquitânia, São Lopo, bispo, que aprovou a fundação do mosteiro de Solignac. († 637) Em Parma, na Emília-Romanha, região da Itália, São João, abade. († s. X) Em Pistóia, na Etrúria, hoje na Toscana, também região da Itália, Santo Atão, bispo. († c. 1153) Em Florença, também na Etrúria, hoje na Toscana, a Beata Humildade (Rosana), depois de casada, foi abadessa e se associou à Ordem de Valumbrosa. († 1310) Em Londres, na Inglaterra, o Beato João Forest, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir. († 1538) Em Kori, cidade do Japão, os beatos Pedro da Assunção, da Ordem dos Frades Menores, e João Baptista Machado, da Companhia de Jesus, presbíteros e mártires. († 1617) Em Omura, também no Japão, o Beato Matias de Arima, mártir. († 1620) No Aname, no atual Vietnam, São Miguel Ho Dinh Hy, mártir. († 1857) Em An-Xá, cidade do Tonquim, também no actual Vietnam, São Domingos Ngon, mártir, pai de família e agricultor. († 1862) Em Lucca, na Toscana, região da Itália, a Beata Maria Domingas Brun Barbantíni, religiosa, que fundou a Congregação das Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo. († 1868) Fontes: vatican.va e vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt Liturgia das Horas Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” - Prof. Felipe Aqui [Cléofas 2007] - Pesquisa e redação: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova  

Beatos Padre Manuel González e seu coroinha, Adílio Daronch, fuzilados no Brasil

Resumo Padre Manuel Gómez González (1877-1924) e seu coroinha Adílio Daronch (1908-1924), mártires que, no Brasil, depois de serem maltratados e amarrados a duas árvores em um morro, foram fuzilados, morrendo por causa do ódio que seus algozes tinham da fé cristã e da Igreja Católica. Vida de González Emmanuel Gómez González, filho de José e Josefina, nasceu em 29 de maio de 1877 em São José de Ribarteme, na Diocese de Tuy, Espanha. Ele foi batizado no dia seguinte. Ordenado sacerdote, em 24 de maio de 1902, exerceu seu ministério sacerdotal em sua diocese natal por dois anos.  Missionário Em 1904, seu pedido para ser incardinado na vizinha Diocese de Braga, Portugal, foi atendido. Ele serviu lá como pároco de 1905 a 1913. Quando a perseguição política e religiosa começou, em 1913, Padre González foi autorizado a navegar para o Brasil. Após breve passagem pelo Rio de Janeiro, Dom Miguel de Lima Valverde o acolheu na Diocese de Santa Maria (RS), e, em 23 de janeiro de 1914, confiou-lhe o cargo de pároco da Saudade. Em dezembro de 1915, o Padre González foi transferido para a parte norte da diocese, para uma grande paróquia de Nonoai (RS), que poderia ser considerada uma pequena diocese.  Frutos do ministério Dedicou-se à evangelização com tanto entusiasmo que, nos oito anos de seu ministério, melhorou significativamente o nível de fé nessa área. Seu ministério também incluiu o cuidado pastoral dos índios nativos e o cargo de administrador paroquial na paróquia vaga de Palmeiras das Missões. Ele foi, de fato, martirizado naquela região remota. Adílio Daronch O terceiro dos oito filhos de Pedro Daronch e Judite Segabinazzi nasceu, em 25 de outubro de 1908, em Dona Francisca, no município de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1911, a família mudou-se para Passo Fundo, e, em 1913, para Nonoai (RS). Fiel discípulo do Padre González Adílio foi um dos adolescentes que acompanhou o Padre González em suas longas e cansativas visitas pastorais, que incluíam também os índios Kaingang. Foi também fiel coroinha e aluno da escola fundada pelo Padre Manuel. Em 21 de maio de 1924, com quase 16 anos de idade, este jovem corajosamente deu seu testemunho de Cristo ao lado de seu mentor. O martírio dos dois O bispo de Santa Maria pediu ao padre espanhol que visitasse as colônias teutônicas na floresta de Três Passos, perto da fronteira com o Uruguai. Depois de celebrar a Semana Santa na paróquia de Nonoai (RS), e apesar de a região estar repleta de movimentos revolucionários, o padre embarcou nesta perigosa viagem missionária, acompanhado pelo seu bravo coroinha e protegido, Adílio. Ao longo do caminho, o padre parou em Palmeria, onde administrou os sacramentos e exortou os revolucionários locais ao respeito mútuo, pelo menos por causa da fé cristã comum que compartilhavam. Os piores extremistas não apreciaram sua mensagem, nem o fato de ele ter dado sepultura cristã às vítimas das bandas locais. Assim, o Padre Manuel passou a ser visto com desconfiança. Continuando o caminho missionário, pararam novamente no caminho para pedir indicações e celebrar a Santa Missa; o dia era 20 de maio de 1924. Desejando trazer a graça de Deus e proclamar a Boa Nova, os missionários ardentes não atenderam ao aviso dos moradores, que tentaram impedi-los de seguir a missão na floresta. Assim, aceitaram a assistência dos militares que se ofereceram para acompanhá-los até Três Passos. Então, caíram na armadilha preparada para eles e foram levados para uma área remota da floresta, onde foram amarrados às árvores e depois foram fuzilados em 21 de maio de 1924, mártires da fé. Restos mortais Embora os seres humanos se recusassem a aceitar a mensagem de respeito mútuo dos santos mártires, parece que a natureza o fez, pois nenhuma fera ou animal os tocou: os habitantes de Três Passos encontraram seus corpos ainda intactos quatro dias depois. Seus restos mortais foram enterrados nas proximidades por 40 anos. Em 1964, seus corpos foram exumados e trasladados para a igreja paroquial de Nonoai (RS), e um monumento foi erguido no local de seu martírio. Em 16 de dezembro de 2006, o Papa Bento XVI proclamou o decreto de martírio desses dois fiéis servos de Cristo assassinados por causa de sua fé. A minha oração "Segundo a amizade dos mártires, que foram fiéis a Cristo e companheiros um do outro na hora da morte, pedimos o dom da amizade que nos leva a evangelizar doando a nossa vida. Fazei-nos anunciadores da Palavra a todo custo e evangelizadores dos lugares mais remotos, por Cristo, nosso Senhor. Amém!" Beatos padre Manuel e Adílio mártires, rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em maio: Santos Cristóvão de Magallanes, presbítero, e companheiros, mártires(† 1927). Na Mauritânia, no território da atual Argélia, São Timóteo, diácono e mártir. († data inc.) Em Cesareia, na Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, São Polieuto, mártir. († data inc.) Santos mártires, homens e mulheres, que em Alexandria do Egito, o bispo ariano Jorge, sob o governo do imperador Constâncio, mandou matar crudelis imanente ou enviar para o exílio. († 357/358) Em Vannes, na Bretanha Menor, atualmente na França, a comemoração de São Paterno, bispo († 460/490). Em Nice, na Provença, também na atual França, Santo Hospício († c. 581). Em Évora, cidade da Lusitânia, hoje em Portugal, São Manços, mártir. († s. VI) Em Vienne, na Borgonha, região da França, São Teobaldo, bispo († 1001). Em Túrku, na Finlândia, Santo Hemming, bispo († 1366). Ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Mopinot, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir († 1794). Em Marselha, na Provença, região da França, São Carlos Eugénio de Mazenod, bispo († 1861). Fontes Martirologio Romano diocesefw.com.br - Pesquisa e redação: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

Padre Emmanuel Gómez González e Adílio Daronch

Mártires [1924] Resumo Padre Manuel Gómez González (1877-1924) e seu coroinha Adílio Daronch (1908-1924), mártires que, no Brasil, depois de serem maltratados e amarrados a duas árvores de um morro foram fuzilados, morrendo por causo do ódio à fé cristã e a Igreja Católica. Vida de González Emmanuel Gómez González, filho de José e Josefina, nasceu em 29 de maio de 1877 em São José de Ribarteme, na Diocese de Tuy, Espanha. Ele foi batizado no dia seguinte. Ordenado sacerdote em 24 de maio de 1902 e exerceu seu ministério sacerdotal em sua Diocese natal por dois anos.  Missionário Em 1904, seu pedido para ser incardinado na vizinha Diocese de Braga, Portugal, foi atendido. Ele serviu lá como pároco de 1905 a 1913. Quando a perseguição política e religiosa começou em 1913, Pe González foi autorizado a navegar para o Brasil. Após breve passagem pelo Rio de Janeiro, Dom Miguel de Lima Valverde o acolheu na Diocese de Santa Maria (RS), e em 23 de janeiro de 1914 confiou-lhe o cargo de pároco da Saudade. Em dezembro de 1915, o Pe. González foi transferido para a parte norte da diocese, para uma grande paróquia de Nonoai, que poderia ser considerada uma pequena diocese.  Frutos do ministério Dedicou-se à evangelização com tanto entusiasmo que, nos oito anos de seu ministério, melhorou significativamente o nível de fé nessa área. Seu ministério também incluiu o cuidado pastoral dos índios nativos e o cargo de administrador paroquial na paróquia vaga de Palmeiras das Missões. Ele foi, de fato, martirizado naquela região remota. Adílio Daronch O terceiro dos oito filhos de Pedro Daronch e Judite Segabinazzi, nasceu em 25 de outubro de 1908 em Dona Francisca, no município de Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1911 a família mudou-se para Passo Fundo e em 1913 para Nonoai. Fiel discípulo do Pe. González Adílio foi um dos adolescentes que acompanhou o Pe. González em suas longas e cansativas visitas pastorais, que incluíam também os índios Kaingang. Foi também fiel coroinha e aluno da escola fundada pelo Pe. Manuel. Em 21 de maio de 1924, com quase 16 anos de idade, este jovem corajosamente deu seu testemunho de Cristo ao lado de seu mentor. O martírio dos dois O bispo de Santa Maria pediu ao padre espanhol que visitasse as colônias teutônicas na floresta de Três Passos, perto da fronteira com o Uruguai. Depois de celebrar a Semana Santa na paróquia de Nonoai e apesar de a região estar repleta de movimentos revolucionários, o padre embarcou nesta perigosa viagem missionária, acompanhado pelo seu bravo coroinha e protegido, Adílio. Ao longo do caminho, o padre parou em Palmeria, onde administrou os sacramentos e exortou os revolucionários locais ao respeito mútuo, pelo menos por causa da fé cristã comum que compartilhavam. Os piores extremistas não apreciaram sua mensagem, nem o fato de ele ter dado sepultura cristã às vítimas das bandas locais. Assim, o Pe. Manuel passou a ser visto com desconfiança. Continuando o caminho missionário, pararam novamente no caminho para pedir indicações e celebrar a Santa Missa; o dia era 20 de maio de 1924. Desejando trazer a graça de Deus e proclamar a Boa Nova, os missionários ardentes não atenderam ao aviso dos moradores, que tentaram impedi-los de seguir a missão na floresta. Assim, aceitaram a assistência dos militares que se ofereceram para acompanhá-los até Três Passos. Então, caíram na armadilha preparada para eles e foram levados para uma área remota da floresta, onde foram amarrados às árvores e depois foram fuzilados em 21 de maio de 1924, mártires da fé. Restos mortais Embora os seres humanos se recusassem a aceitar a mensagem de respeito mútuo dos santos mártires, parece que a natureza o fez, pois nenhuma fera ou animal os tocou: os habitantes de Três Passos encontraram seus corpos ainda intactos quatro dias depois. Seus restos mortais foram enterrados nas proximidades por 40 anos. Em 1964 seus corpos foram exumados e trasladados para a igreja paroquial de Nonoai, e um monumento foi erguido no local de seu martírio. Em 16 de dezembro de 2006, o Papa Bento XVI proclamou o decreto de martírio desses dois fiéis servos de Cristo assassinados por ódio à fé. A minha oração Segundo a amizade dos mártires, que foram fiéis a Cristo e companheiros um do outro na hora da morte, pedimos o dom da amizade que nos leva a evangelizar doando a nossa vida. Fazei-nos anunciadores da Palavra a todo custo e evangelizadores dos lugares mais remotos, por Cristo, nosso Senhor. Amém! Santos padre Manuel e Adílio mártires , rogai por nós! Fontes: vatican.va e vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt Liturgia das Horas Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” - Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007] Outros santos e beatos celebrados em  de maio: Santos Cristóvão de Magallanes, presbítero, e companheiros, mártires(† 1927). São Timóteo, diácono e mártir, na Mauritânia, no território da atual Argélia, († data inc.) São Polieuto, mártir, em Cesareia, na Turquia, († data inc.) Santos mártires, homens e mulheres, que em Alexandria do Egito, o bispo ariano Jorge, sob o governo do imperador Constâncio, mandou matar crudelis imanente ou enviar para o exílio. († 357/358) São Paterno, bispo, em Vannes, na Bretanha Menor, atualmente na França. († 460/490). Santo Hospício, em Nice, na atual França, († c. 581). São Manços, mártir, em Évora, hoje em Portugal. († s. VI) São Teobaldo, bispo, em Vienne, na Borgonha, região da França. († 1001). Santo Hemming, bispo, em Túrku, na Finlândia, († 1366). Beato João Mopinot, da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, ao largo de Rochefort, na França. († 1794). São Carlos Eugénio de Mazenod, bispo, em Marselha, região da França,(† 1861). - Pesquisa e redação: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

São Bernardino de Sena, pregador e padroeiro dos publicitários

Bernardino de Sena Nasceu na Itália no ano de 1380. Aos três anos, ficou órfão de mãe e, aos 7 anos, ficou órfão de pai. O jovem Bernardino foi criado pelas tias as quais o ensinaram sobre a devoção a Nossa Senhora e a Jesus Cristo. Teve uma boa educação na fé e nos seus ensinamentos, estudou na universidade de Sena e, aos 22 anos, decidiu abandonar tudo e entrar para a ordem dos Franciscanos. O frade Já como frade franciscano, São Bernardino ingressou no movimento da observância, que constituía numa vivencia mais radical da pobreza a exemplo de São Francisco de Assis. E se dedicava de forma tão concreta que foi o responsável geral pelos mosteiros nos quais viviam os frades adeptos a essa observância dentro da ordem. O pregador Muito conhecido pelo seu trabalho com o povo e por suas pregações incisivas, numa época em que a Itália passava por muitos problemas, como pestes e divisões políticas. São Bernardino pregava sobre caridade, paz, concórdia e a justiça e, com simplicidade, falava de coisas grandiosas, atingindo diretamente o coração e indo ao encontro da necessidade daquele povo. Houveram muitas conversões por meio de suas pregações. O símbolo Por onde ia, carregava consigo o sinal JHS, significando “Jesus Salvador dos Homens”, e orientava aos fiéis que se voltassem a esse símbolo e se recordassem que Jesus veio para salvá-los e, assim, se convertendo e arrependendo de seus pecados pudessem encontrar a salvação. O “publicitário” Os seus sermões tiveram um grande alcance e chegaram até nós, pois São Bernardino tinha consigo um Taquigrafo, uma pessoa com a habilidade de transcrever com facilidade e rapidez. Assim, suas exortações e apelos à conversão puderam alcançar inúmeras pessoas ao longo dos anos, não só naquele período histórico. Tornando-se padroeiro dos publicitários. O devoto Com a sua vida de penitência e pobreza, dedicava-se à evangelização dos povos, encontrando a sua força na eucaristia e sendo orientado pelo Espirito Santo. Devoto da Santíssima Virgem Maria, queria espalhar esse amor a Ela e a seu filho Jesus. Em um texto retirado de seus sermões, exortava o povo dizendo: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão por que foi pregado este nome?”. Sua morte e canonização Após anos de dedicação apostólica, São Bernardino adoeceu e partiu para a glória no ano de 1444. Hoje, intercede por nós junto a Deus Pai. De forma especial, pelos pregadores e anunciadores da Palavra de Deus, por todos aqueles que comunicam o amor de Deus. No ano de 1450 foi canonizado pelo Papa Nicolau V. Seu túmulo se encontra na igreja dos Franciscanos em Áquila. A minha oração "Senhor Jesus, o Seu Nome é o maior e melhor opção de vida. Obrigado pela vida de São Bernardino, que contribuiu para que a fé cristã se espalhasse por toda a terra. Amém." São Bernardino de Sena, rogai por nós! Outros santos e beatos celebrados em 20 de maio: 1.   Em Vallenar, no Chile, a Beata Maria Crescência Pérez (Maria Angélioca Pérez), virgem da Congregação das Filhas de Maria do Santíssimo do Horto. († 1932) 2.   Comemoração de Santa Lídia, de Tiatira, comerciante de púrpura, que foi a primeira a acreditar no Evangelho em Filipos, na Macedónia, ao ouvir a pregação de Paulo. 3.   Em Óstia, no Lácio, região da Itália, Santa Áurea, mártir. († data inc.) 4.   Em Nimes, na Gália Narbonense, atualmente na França, São Baudélio, mártir. († data inc.) 5.   Em Egea, na Cilícia, hoje Ayás, na Turquia, São Talaleu, mártir. († s. III) 6*.   Em Cágliari, na Sardenha, região da Itália, São Lucífero, bispo, que, por defender corajosamente a fé nicena, foi muito perseguido e mandado para o exílio pelo imperador Constâncio; mas regressou à sua sede episcopal, onde morreu como confessor de Cristo. († 370) 7*.   Em Toulouse, na Aquitânia, hoje na França, Santo Hilário, bispo, que construiu uma pequena basílica de madeira sobre o sepulcro de São Saturnino, seu antecessor. († c. 400) 8.   Em Bourges, na Aquitânia, também na atual França, Santo Austregisílio, bispo, que se tornou ministro da caridade, de modo especial para com os pobres, os órfãos, os enfermos e os condenados à morte. († c. 624) 9.   Em Bréscia, na Lombardia, região da Itália, Santo Anastásio, bispo. († s. VII) 10.   Em Pavia, também na Lombardia, São Teodoro, bispo, que padeceu o exílio durante a guerra entre os Francos e os Lombardos.  († c. 785) 11*.   Em Castagneto, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, o Beato Guido de Gheraldesca, eremita. († c. 1134) 12*.   Em Perúgia, na Úmbria, também região da Itália, a Beata Colomba (Ângela) de Riéti, virgem das Irmãs da Penitência de São Domingos, que promoveu a paz entre as facções em conflito na cidade. († 1501) 13.   Em Seul, na Coreia, São Protásio Chomg Kuk-bo, mártir, que, depois de ter abandonado a fé cristã, a abraçou de novo, professando-a no cárcere entre cruéis torturas até à morte. († 1839) 14♦.   Em Steyl, localidade da Holanda, a Beata Josefa (Hendrina Stenmanns), virgem, co-fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo. († 1903) 15*.   Em Botticino Sera, localidade próxima de Bréscia, na Itália, Santo Arcângelo Tadíni, presbítero, que se empenhou em promover os direitos e dignidade dos operários e fundou a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré, destinada especialmente a trabalhar pela justiça social. († 1912) 16*.   Em Milão, na Lombardia, região da Itália, o Beato Luís Talamóni, presbítero, que, cultivando a sua vocação de educador da juventude, exerceu o ministério com suma diligência e eficaz participação nas dificuldades sociais do seu tempo, e fundou a Congregação das Irmãs Misericordinas de São Gerardo. († 1926) Fontes: vatican.va e vaticannews.va Martirológio Romano - liturgia.pt   - Pesquisa e redação: João Victor de Oliveira - jovem filho de membros da Comunidade Canção Nova - Produção: Fernando Fantini - Canção Nova