Santos

São Jorge, o santo comparado a "São Miguel" no Oriente

Origens São Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado. As lendas do Santo São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas. Narra-se que na cidade de Selém, Líbia, havia um grande pântano, onde vivia um terrível dragão. Para aplacá-lo, os habitantes ofereceram-lhe dois cabritos, por dia e, vez por outra, um cabrito e um jovem tirado à sorte. Certa vez, a sorte coube à filha do rei. Enquanto a princesa se dirigia ao pântano, Jorge passou por ali e matou o dragão com a sua espada. Este seu gesto tornou-se símbolo da fé que triunfa sobre o mal. Validação Histórica No lugar da sua sepultura, em Lida, - um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, - foi construída uma Basílica, cujas ruínas ainda são visíveis. Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária. Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, - descoberta em Eraclea de Betânia, - fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio. São Jorge: Padreoiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros Padroeiro São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”. Curiosidade Entre os cristão do oriente, sejam católicos latinos ou de outros ritos, assim como os ortodoxos, a devoção a São Jorge é bem expressiva. Comparando com os cristãos do ocidente, é invocado na mesma proporção que São Miguel Arcanjo. De mártir a Santo guerreiro Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo. Com os Normandos, seu culto arraigou-se profundamente na Inglaterra, onde, em 1348, o rei Eduardo III instituiu a “Ordem dos Cavaleiros de São Jorge”. Durante toda a Idade Média, a sua figura tornou-se objeto de uma literatura épica, que concorria com os ciclos bretão e carolíngio. Devoção a São Jorge Memória Facultativa Na falta de notícias sobre a sua vida, em 1969, a Igreja mudou a sua celebração: de festa litúrgica passou a ser memória facultativa, sem alterar seu culto. As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por desejo do Papa Zacarias. Como acontece com outros santos, envolvidos por lendas, poder-se-ia concluir que também a função histórica de São Jorge é recordar ao mundo uma única ideia fundamental: que o bem, com o passar do tempo, vence sempre o mal. A luta contra o mal é uma dimensão sempre presente na história humana, mas esta batalha não se vence sozinhos: São Jorge matou o dragão porque Deus agiu por meio dele. Com Cristo, o mal jamais terá a última palavra! Oração Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas, para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (fazer o seu pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Amém. Minha oração “Poderoso guerreiro, defendei-nos do mal e da tentação, assim como ensinai-nos a defender a nossa fé e os mais necessitados, tudo por amor a Cristo. Amém.” São Jorge, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 23 de abril Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir. († 997) Santo Eulógio, bispo em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia. († 387) São Marolo, bispo em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália. († s. V) São Gerardo, bispo em Toul, na Lotaríngia, atualmente na França.(† 994) São Jorge, bispo em Suélli, na Sardenha. († 1117) Beato Gil de Assis, religioso da Ordem dos Menores em Perúgia na Úmbria, região da Itália. († 1262) Beata Helena Valentíni, viúva, que, decidida a viver só para Deus, teve grande actividade na Ordem secular de Santo Agostinho em Údine, na Venécia, hoje em Friuli-Venezia Giúlia, região da Itália.(† 1458) Beata Teresa Maria da Cruz (Teresa Manétti), virgem, fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa. Beata Maria Gabriela Saghéddu, virgem no mosteiro cisterciense de Grottaferrata, no território de Frascáti, próximo de Roma. († 1939) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano Liturgia das Horas Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022] Livro “Um santo para cada dia” - Mário Sgarbossa - Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978] Livro “Santos de cada dia” - José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003] Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” - Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007] - Pesquisa: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

Santa Senhorinha, modelo de oração, contemplação e trabalho

Origens Santa Senhorinha foi uma abadessa beneditina portuguesa, canonizada santa pela Igreja Católica em 1130. Seu nome original era Domitilla Ufes. Senhorinha de Basto, era filha da condessa D. Teresa Soares e do conde D. Ufo Ufes. Senhorinha fazia parte de uma família de nobres. Logo após a morte prematura de sua mãe, D. Ufo Ufes, seu pai passou a chamá-la de Senhorinha, que significa "pequena senhora". A vida monástica Aos quinze anos de idade, recusou-se a casar com um nobre pretendente, ingressando pouco tempo depois na vida monástica, sob a guarda de sua tia materna D. Godinha, que também era abadessa no Mosteiro de São João de Vieira do Minho, da ordem de São Bento. Quando professou seu noviciado, fez os votos e adotou o nome de Irmã Senhorinha. Abadessa Anos mais tarde, quando estava com seus 36 anos, após a morte da sua tia, que também se tornou santa, Santa Senhorinha tornou-se abadessa do Mosteiro de São João de Vieira do Minho, transferindo-se pouco depois, com as suas religiosas, para um mosteiro em São Jorge de Basto, no município de Cabeceiras de Basto, passando a localidade a figurar no nome da santa portuguesa. Santa Senhorinha e a Espiritualidade de São Bento Fidelidade e simplicidade Muitos identificavam nela a espiritualidade de São Bento, pois a sua vida foi marcada pela dedicação à oração, ao trabalho e a sempre estar disposta a ouvir aqueles que se aproximavam dela. Páscoa Santa Senhorinha faleceu no dia 22 de abril do ano de 982, aos 58 anos. Foi sepultada na igreja do mosteiro, próximo aos túmulos dos santos, Santa Godinha e São Gervásio, respectivamente tia e irmão. Devoção a Santa Senhorinha Cidade de Basto (Portugal) O padroeiro seria São Jorge, mas com os vários milagres que aconteceram, devido à devoção à santa, como quando o Bispo da cidade quis fazer o levantamento do seu túmulo e o povo ali reunido pôde presenciar um grande milagre: um cego começou a ver. E, entre outros milagres, estão o transformar a água em vinho, acalmar tempestades e multiplicar farinha. Fonte A fonte de Senhorinha, que fica na igreja dela, é muito conhecida como fonte de milagres, até hoje existe uma grande devoção a Santa Senhorinha, como pelo fato de, naquela região, ainda hoje, muitos aderirem ao nome de Santa Senhorinha. Igreja A Igreja é uma das mais antigas da arquidiocese de Braga, e essa devoção milenar sempre é celebrada com uma grande festa, mostrando também muito da fé que o povo tem na intercessão da Senhorinha de Basto. Minha oração “Santa Senhorinha, tu que se fizestes pequena e fiel às obrigações próprias da ordem religiosa, faz-me ser fiel, pequena e obediente aos ensinamentos de Jesus para a vida que Ele me vocaciona. Que meu coração nunca deixe de crer nos pequenos milagres que acontecem na vida cotidiana. Faz-me ter um coração orante e mãos trabalhadoras. Amém!” Santa Senhorinha de Basto, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 22 de abril São Soter, papa, caridoso com os irmãos, os peregrinos necessitados, os aflitos pela miséria e os condenados a trabalhos forçados. († 175) Santo Epipódio, que, depois de quarenta e oito gloriosos mártires desta cidade, foi preso juntamente com o seu amigo Alexandre e consumou o martírio sendo decapitado, na atual França. († 178) São Leónidas, mártir, que foi morto ao fio da espada pela sua fé em Cristo, deixando ainda criança o seu filho, no Egito. († 204) São Caio, papa, que, livrando-se da perseguição do imperador Diocleciano, morreu como confessor da fé. († 296) São Mariab, quer dizer «o Senhor anuncia», corepíscopo e mártir na Pérsia. († 342) Santo Agapito I, papa, que se empenhou com firmeza para que o bispo de Roma fosse livremente escolhido pelo clero da Urbe. († 536) São Leão, bispo, na França. († s. VI) São Teodoro, bispo e hegúmeno, que, movido pelo amor à solidão desde a infância, optou por vida austera, na atual Turquia. († 613) Santa Oportuna, abadessa, célebre pela sua rigorosa abstinência e austeridade, na atual França. († c. 770) Beato Francisco Venimbéni, presbítero da Ordem dos Menores, que foi exímio pregador da palavra de Deus, nas Marcas, região da Itália. († 1322) Fontes: Livro “Terras portuguesas” - Camões, Baptista de Lima Padre João Carlos - Pároco da Igreja Santa Senhorinha Vídeo de entrevista Canção Nova Portugal - youtube.com/watch?v=HX6aIYQwTVg Martirológio Romano Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007] - Pesquisa: Jéssica Virgínia - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova

Santo Anselmo, bispo da Cantuária e Doutor da Igreja

Origens Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde Gondulfo e a senhora Ermemberga, que garantiu uma educação baseada nos valores cristãos. Santo Anselmo, teve como mestre um clérigo e depois foi educado pelos beneditinos, fazendo com que desperta-se o desejo de viver uma vida contemplativa. Contudo, devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo se dirigindo para França. Tesouro Maior Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Por meio dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo. Vida Religiosa Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade. “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que, sem a fé, eu não compreenderia nada de nada.”  (Santo Anselmo) Páscoa Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte. Devido a uma enfermidade faleceu em 21 de abril de 1109. Com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor a Cristo e à verdade. Obras Santo Anselmo foi um santo e teólogo-filósofo, como Santo Agostinho. Foi o fundador da teologia escolástica, a Igreja Católica deu-lhe o título de "Doutor Magnífico". As duas obras mais conhecidas são o Monologion (Monólogo), ou modo de meditar sobre as razões da fé, e o Proslogion (Colóquio), ou a fé que procura a inteligência. Minha Oração "Santo Anselmo, santo teólogo e filósofo da Igreja, suscitai em nosso coração o interesse pela Doutrina da Igreja Católica, fazendo com que busquemos a Verdade, com inteligência, no Evangelho. Amém." Santo Anselmo, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 21 de abril Em Roma, a comemoração de Santo Apolónio, filósofo e mártir. († 185) Em Alexandria, no Egipto, Santo Aristo, presbítero e mártir. († data inc.) No monte Sinai, Santo Anastásio, hegúmeno, que defendeu incansavelmente a verdadeira fé contra os monofisitas. († c. 700) No mosteiro de Aplecross, localidade da Escócia, São Melrúbio, abade. († 722) Nas Marcas, região da Itália, o Beato João Saziári, religioso da Ordem Terceira de São Francisco.  († c. 1371) Em Cervere, junto de Fossano, no Piemonte, região da Itália, o Beato Bartolomeu Cérvere, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1466) Em Altötting, na Baviera, região da Alemanha, São Conrado de Parzham (João Birndorfer), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. († 1891) Em Nochistlan, no território de Guadalajara, no México, São Romão Adame, presbítero e mártir, que durante a perseguição contra a Igreja, sofreu o martírio por confessar a fé em Cristo Rei. († 1927) Fonte: Livro “Um santo para cada dia” - Mário Sgarbossa - Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978] Livro “Santos de cada dia” - José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003] Martirológio Romano Vaticannews.va Vatican.va - Produção e edição: Melody de Paulo

Santa Inês de Montepulciano, tornou prostitutas em freiras

Origem Italiana, nasceu numa aldeia chamada Graciano, vizinha da cidade de Montepulciano. Filha de uma rica família chamada Segni, aos 4 anos já sabia rezar as orações do Pai-Nosso e Ave-Maria. Desde os seis anos, disse aos pais que queria se tornar freira, eles porém, não aceitavam.  Espiritualidade mística Santa Inês viveu experiências místicas e de forte combate espiritual. Uma delas foi quando sofreu um ataque por demônios que assumiram a forma de corvos e feriram sua cabeça com as garras e bicos. Ao chegar em casa, os pais ficaram muito preocupados com o que aconteceu, e mesmo a contragosto, permitiram a entrada tão cedo, aos 9 anos, no convento das freiras de São Domingos. Aos 15 anos, foi eleita superiora devido à grande percepção da realidade, sua maturidade.  Êxtase espiritual Em sua vida de oração, quando rezava entrava em êxtase e até demoradas levitações. Brotavam rosas e lírios com perfume onde ela ajoelhava para rezar. Devido aos inúmeros acontecimentos sobrenaturais, as irmãs de sua congregação testemunharam muitos destes fenômenos.  “Minhas filhas, amai-vos umas às outras, porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!” - Santa Inês de Montepulciano Evangelizou no prostíbulo Possuía uma grande determinação, o dom da profecia e uma vida de santidade já em sua juventude. Dispôs-se a evangelizar um famoso prostíbulo que havia próximo do local onde vivia. Ela profetizou que ali seria um convento. Evangelizou um grande número de mulheres naquele local, anunciando o Evangelho de Jesus, mostrando-lhes um sentido novo para suas vidas e a misericórdia de Deus. Grande foi a conversão daquelas mulheres, que deixaram a prostituição e o local se tornou um convento habitado por ex-prostitutas, e se destacou por modelo de virtude, de ordem, de amor, de oração e de fraternidade entre as irmãs. Testemunho da presença e ação de Deus na recuperação das pessoas que não tinham mais esperança.  Corpo incorrupto Inês faleceu no dia 20 de abril de 1317, aos 43 anos, acometida por uma grave e dolorosa enfermidade. Seu túmulo passou a ser local de peregrinação e grandes milagres aconteceram ali por sua intercessão. Seu corpo se encontra incorrupto. Foi encontrado em perfeito estado de conservação e enviado para a Igreja Dominicana em Orvieto, onde se encontra até hoje. Em 1726, foi canonizada pelo Papa Bento XIII. Minha oração “Santa Inês, exemplo de humildade, caridade, vigilância, vida de intensa oração, abençoai-me e olhai para mim. Pois vos olho como quem intercederá junto a Jesus por mim e minha família,  já que necessitamos de tantas virtudes e graças. Concedei-nos a vossa fé, vossa beleza interior, o vosso amor. Que assim seja. Amém.” Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 20 de abril Santo Aniceto, Papa, que recebeu São Policarpo, para dialogar sobre o dia da Páscoa. († c.166) Santos Sulpício e Serviciano, mártires, Roma. ( † data inc.) São Secundino, mártir. († s. IV) São Marcelino, bispo, natural da África. († c.374) São Marciano, monge, na França († c. 488) São Teodoro, que, chamado Triquinas por causa do áspero cilício de crinas que usava sempre, na Turquia († s. V) Santo Anastásio, bispo e mártir, que foi assassinado por sicários, na Turquia († 609) Santa Heliena, virgem, na Campânia, região da Itália. († s. VII) São Vião, bispo, natural da Frísia. († 804) Beato Geraldo de Sales, eremita que fundou numerosas casas de cónegos regrantes, na França. († 1120) Beato Domingos Vernagálli, presbítero da Ordem Camaldulense, na Itália. († 1218) Beato Simão de Tódi Rinaldúcci, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que instruiu os jovens estudantes e o povo, na Itália. († 1322) Beatos Jaime Bell e João Finch, mártires, na Inglaterra. († 1584) Beatos Ricardo Sargeant e Guilherme Thomson, presbíteros e mártires, que, padeceram no patíbulo de Tyburn o extremo suplício. († 1584) Beato Maurício MacKenraghty, presbítero e mártir, que, foi condenado ao suplício do patíbulo, na Irlanda. († 1585) Beato António Page, presbítero e mártir, que foi condenado a cruéis torturas em ódio ao sacerdócio, na Inglaterra. († 1593) Beatos Francisco Page, da Companhia de Jesus, e Roberto Watkinson, presbíteros e mártires, na Inglaterra. († 1602) Beata Clara Bossatta (Dina Bossatta), virgem, que, com o auxílio de São Luís Guanella, fundou o Instituto das Filhas de Santa Maria da Providência, na Itália. († 1887) Beato Anastásio Pankiewicz, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, que, deu testemunho da sua fé até à morte, na Áustria. († 1942) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano dominicanos.org.br irmaspassionistas.org.br arautos.org - Pesquisa: Angélica Jordão - Comunidade Canção Nova - São Paulo (SP) - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova  

São Leão IX, 152º Papa da Igreja Católica, exemplo de defesa à Igreja 

Origem São Leão IX, Brunone dos Condes de Egisheim, seu nome de Batismo, nasceu em Eguisheim, região da Alsácia (território francês). Pertencia a uma família de grandes vassalos (classe do período medieval, responsável por servir aos seus senhores feudais). Vida e início do serviço à Igreja Foi confiado aos cuidados e educação do Bispo de Toul, que o fez doutorar em direito canônico. Ao completar 18 anos, tornou-se cônego e, aos 22, diácono. Obediente ao Bispo e Rei, no ano de 1025, comandou cavaleiros alemães na batalha, conforme costume da época. Em seguida, em virtude do serviço prestado, recebeu uma sede episcopal e, em 1027, tornou-se Bispo de Toul, função que ocuparia pelos próximos 25 anos. Como Bispo, ficou conhecido por sua defesa valorosa à Igreja. Reformou a vida nos conventos e a forma de evangelização na diocese. Eleito Papa Em 1049, aos 47 anos, foi eleito Papa e sucedeu ao curto papado de Dâmaso II. Relutou em aceitar a sua escolha como Pontífice e só aceitou após a aprovação do clero romano e do povo. Como Papa, empenhou-se em reformas na vida do clero e extinguiu a simonia, que é a venda de favores divinos, como, por exemplo, a "venda" de bênçãos. É tido como iniciador da Reforma Gregoriana. Convocou, ao longo de seu papado, vários sínodos. São Leão IX: defendeu o celibato sacerdotal Luta contra simonia Lutou fortemente contra o fim da simonia, defendeu o celibato sacerdotal, foi contra a nomeação de Bispos como príncipes imperiais, buscou restabelecer os valores do cristianismo primitivo. Foi também o primeiro Papa a realizar viagens pela Europa. Selou a paz entre Hungria e Alemanha, evitando uma guerra iminente. Cisma do Oriente Foi durante o seu papado que o Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, começou a agir de forma contrária e crítica aos ritos comuns à Igreja Latina. O Papa defendeu a tradição latina; e, com a atitude inacessível de Miguel, enviou um representante para negociar com o Patriarca e evitar conflitos maiores, mas, devido às divergências existentes, as tentativas resultaram nas excomunhões mútuas, mesmo após a morte do Papa, que levaram ao Grande Cisma, a separação da Igreja Romana e Ortodoxa. Perseguição e morte  Os normandos invadiram a Itália e, em defesa do povo, o Papa e os habitantes pegam em armas, com apoio e reforço do Império. Mas os normandos venceram e, entre junho de 1053 e março de 1054, foi mantido prisioneiro. Ainda que foi tratado com respeito pelos seus adversários, enfraqueceu-se e assim que retornou a Roma, morreu pouco depois, em abril de 1054. Com apenas 5 anos de Pontificado, é tido como como um guia revolucionário da Igreja. No dia de sua morte, é celebrado sua festa. Seu corpo se encontra na Basílica de São Pedro em Roma. Minha oração “Que São Leão IX seja este exemplo de defesa e exemplo a favor da Igreja. Que ele possa interceder, principalmente por aqueles que são autoridades eclesiásticas, para que busquem sempre a defesa da Fé e do povo de Deus.” São Leão IX, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 19 de abril São Mapálico, mártir, que recomendou que à sua mãe e à sua irmã, impelidas sob tortura à apostasia, fosse concedida a paz eclesiástica, enquanto ele foi levado ao tribunal e coroado com o martírio. A ele se associa a memória de outros santos mártires, entre os quais Basso na pedreira, Fortúnio no cárcere, Paulo no tribunal, Fortunata, Vitorino, Vítor, Herémio, Crédula, Hereda, Donato, Firmo, Venusto, Fruto, Júlia, Marcial e Aristão, todos eles mortos de fome no cárcere. († 250) Santa Marta, virgem e mártir, na antiga Pérsia. († 341) São Jorge, bispo, que morreu no exílio por defender o culto das sagradas imagens, na atual Turquia. († 818) São Geroldo, eremita, que, segundo a tradição, viveu em regime de rigorosa penitência na região de Voralberg, na atual Alemanha. († c. 978) Santo Elfego, bispo de Cantuária e mártir, que, durante a devastação sangrenta dos Dinamarqueses na cidade, se ofereceu a si mesmo para poupar o seu povo e, recusando ser resgatado por dinheiro, foi cruelmente ferido com ossos de animais e finalmente degolado, na Inglaterra. († 1012) São Bernardo Penitente, que, para expiar com rigorosa penitência os pecados da juventude, decidiu partir para o exílio e, descalço, com vestes de feltro e contentando-se com pouco alimento, seguiu incansavelmente em peregrinação para a Terra Santa. († 1182) Beato mártir Jaime Dukett, homem casado, que, denunciado por vender na sua livraria livros católicos, esteve preso durante nove anos e foi enforcado no reinado de Isabel I, juntamente com o seu denunciante, a quem, prestes a morrer, incitou a aceitar a morte pela fé católica na Inglaterra. († 1602) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano pt.aleteia.org - Pesquisa: Emanuel França - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova    

São Galdino, cardeal caridoso que defendeu a fé e serviu aos pobres

Origens Nascido em Milão (Itália) no ano de 1096, São Galdino foi um religioso com uma rápida ascensão diretamente de auxiliar para bispo de sua cidade. São Galdino ficou conhecido por enfrentar o antipapa Vítor IV, que era apoiado pelo Frederico, o Barbaroxa, que arrasou a cidade de Milão no ano de 1162 por sua oposição. Missão e caridade São Galdino não decepcionou o Papa nem sua diocese católica. Praticou amplamente a caridade, inclusive instigando todos a fazê-lo, realizou pregações contra os hereges e converteu multidões. Mas além de todos os seus trabalhos, São Galdino ficou conhecido por seu socorro aos pobres que se encontravam presos por conta de dívidas. Defendeu a fé São Galdino defendia seu povo e sua terra com todas as forças, porém, após concluir um sermão contra os inimigos da Igreja e da cidade, com grande emoção, acabou caindo morto de repente em frente a milhares de fiéis. São Galdino e o serviço aos pobres Servir aos pobres é servir Jesus A esses serviu tanto, que suas visitas de apoio recebem até um apelido: “o pão de São Galdino”. Uma espécie de “cesta básica” material e espiritual, pois dava pão para o corpo e orações, que eram o pão para o espírito. Foi uma fonte de força e fé para lutar contra os opressores. Força no anúncio do Evangelho Morreu em 18 de abril de 1176, justamente no instante em que fazia, no púlpito, um sermão inflamado contra os pecadores, os hereges, inimigos da Igreja e os políticos, inimigos da cidade. Quando terminou o sermão emocionado, diante de um grande número de fiéis e religiosos, caiu morto de repente. Minha oração “Ó Deus, que concedestes inumeráveis graças ao vosso servo São Galdino, fazendo-o firme instrumento de vossa caridade e fidelidade à santa doutrina, permita-me, a mim também, ser mais fiel a vós e à Igreja, enchendo meu coração de amor para com os pobres e necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.” São Galdino, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 18 de abril Santos Hermógenes e Elpídio, mártires, na Turquia. († data inc.) São Pusício, mártir, trespassado no pescoço, no Iraque. († 341) Santo Eusébio, bispo, que acompanhou o papa São João I. († c. 526) São Lariano ou Molássio, abade que difundiu na ilha a celebração da Páscoa segundo o costume romano na Irlanda. († 638) Santo Usmaro, bispo e abade, que propagou a regra de São Bento e conduziu o povo da região à fé cristã na Bélgica. († 713) Santa Antusa, virgem, filha do imperador Constantino Coprónimo, que empregou todos os seus bens para ajudar os pobres, na Turquia. († fin. s. VIII) Santa Atanásia, viúva, depois eremita e hegúmena, ilustre pela sua observância da disciplina monástica e grandes virtudes, na Grécia. († s. IX) São João Isauro, monge, que foi discípulo de São Gregório Decapolita e, no tempo do imperador Leão o Arménio, combateu valorosamente em defesa das sagradas imagens. († d. 842) São Perfeito, presbítero e mártir, na Espanha. († 850) Beato Idesbaldo, abade que no mosteiro de Dune, dirigiu santamente como terceiro abade durante doze anos, na Bélgica. († 1167) Beato André, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que se dedicou à pregação na Itália e na França. Beato André Hibernon, religioso da Ordem dos Frades Menores, na Espanha. († 1602) Beata Maria da Encarnação , exemplar mãe de família e mulher, que professou a vida religiosa, na França. († 1618) Beato José Moreau, presbítero e mártir na França. († 1794 Beato Lucas Passi, presbítero e fundador da Congregação das Irmãs Mesras de Santa Doroteia na Itália. († 1866) Beata Sabina Petrílli, virgem que fundou a Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena na Itália. († 1923) Beato Romano Archutowski, presbítero e mártir na Polônia. († 1943) Fontes: SANTO DO DIA - Vatican News Martirológio Romano Liturgia das Horas VIDA CRISTÃ - Franciscanos - franciscanos.org.br - Pesquisa: Willamys Fernandes - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova  

Santa Catarina Tekakwitha, indígena cristã na América do Norte

Origens Ela nasceu no ano de 1656, perto da cidade de Port Orange, no Canadá. Seu pai era o chefe indígena da nação Mohawks, um pagão; enquanto sua mãe era uma índia cristã catequizada pelos jesuítas, que fora raptada e levada para outra tribo, onde teve de unir-se a esse chefe. Não pôde batizar a filha com o nome da santa de sua devoção, mas era só por ele que a chamava: Catarina. O costume indígena determina que o chefe escolha o nome de todas as crianças de sua nação. Por isso, seu pai escolheu Tekakwitha, que significa "aquela que coloca as coisas nos lugares", mostrando que ambas, consideradas estrangeiras, haviam sido totalmente aceitas por seu povo. Orfandade Viveu com os pais até os quatro anos, quando ficou órfã. Na ocasião, sobreviveu a uma epidemia de varíola, porém ficou parcialmente cega, com o rosto desfigurado pelas marcas da doença e a saúde enfraquecida por toda a vida. O novo chefe, que era seu tio, acolheu-a, e ela passou a ajudar a tia no cuidado da casa. Na residência pagã, sofreu pressões e foi muito maltratada. Educação cristã e fuga Catarina, que havia sido catequizada pela mãe, amava Jesus e obedecia à moral cristã, rezando regularmente. Era vista contando as histórias de Jesus para as crianças e os idosos, que ficavam ao seu lado enquanto tecia, trabalho que executava apesar da pouca visão. Em 1675, soube que jesuítas estavam na região. Desejando ser batizada, foi ao encontro deles. Recebeu o sacramento um ano depois, e o nome de Catarina Tekakwitha. Santa Catarina Tekakwitha: padroeira da ecologia e do meio ambiente Hostilizada Devido à sua fé, era hostilizada, porque rejeitava as propostas de casamento. Por tal motivo, seu tio, cada vez mais, a ameaçava com uma união. Quando a situação ficou insustentável, ela fugiu. Procurou a missão dos jesuítas de São Francisco Xavier, em Sault, perto de Montreal, onde foi acolhida e recebeu a primeira comunhão, dando um exemplo de extraordinária piedade.  Amor à natureza e santificação Sempre discreta, recolhia-se por longos períodos na floresta, onde, junto a uma cruz que ela havia traçado na casca de uma árvore, ficava em oração, sem, entretanto, descuidar-se das funções religiosas, do serviço da comunidade e da família que a hospedava. Em 1679, fez voto perpétuo de castidade, expressando o desejo de fundar um convento só para moças indígenas, mas seu guia espiritual não permitiu, em razão da sua delicada saúde. Embora reservada, Catarina se apresentava sempre bem disposta e alegre com todos, e diligente no serviço aos idosos e doentes. As tribulações e as austeridades de sua vida em breve acabaram com sua saúde. Com alegria sobrenatural, sentiu ela aproximar-se do seu fim.  Sua oferta Durante a Quaresma de 1680, alguém lhe perguntou o que ofereceria a Jesus. “Eu entreguei minha alma a Jesus no Santíssimo Sacramento; e meu corpo a Jesus na Cruz”, confidenciou ela com candura. Final da Vida e Canonização Morte  e milagre Aos vinte e quatro anos, ela morreu no dia 17 de abril de 1680. Momentos antes de morrer, o seu rosto desfigurado tornou-se bonito e sem marcas, milagre presenciado pelos jesuítas e algumas pessoas que a assistiam. O milagre e a fama de suas virtudes espalhou-se rapidamente e possibilitou a conversão de muitos irmãos de sua raça.  "O lírio dos Mohawks" Catarina, que amou, viveu e conservou o seu cristianismo só com a ajuda da graça, por muitos anos tornou-se conhecida em todas as nações indígenas como "o lírio dos Mohawks", que intercede por seus pedidos. A sua existência curta e pura, como esta flor, conseguiu o que havia almejado: que as nações indígenas dos Estados Unidos e do Canadá conhecessem e vivessem a Paixão de Jesus Cristo. Canonização O Papa João Paulo II nomeou-a padroeira da 17ª Jornada Mundial da Juventude realizada no Canadá, em 2002, quando a beatificou. Em 18 de fevereiro de 2012, o Papa Bento XVI anunciou na Basílica de São Pedro a sua canonização em 21 de outubro de 2012. Sua festa ocorre no dia 14 de abril nos EUA. Kateri Tekakwitha, para nós Catarina, foi a primeira americana pele-vermelha a ter sua santidade reconhecida pela Igreja.  Devoção a Santa Catarina Tekakwitha Padroeira Ao lado de São Francisco de Assis, a bem-aventurada Catarina Tekakwitha foi honrada pela Igreja com o título de "Padroeira da ecologia e do meio ambiente".  Oração Concedei-nos, Senhor, o dom de Vos conhecer e amar sobre todas as coisas, a exemplo da vossa serva Santa Catarina Tekakwitha, para que, servindo-Vos com sinceridade de coração, possamos agradar-Vos com a nossa fé e as nossas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém. Minha oração “A ti pedimos a proteção dos povos indígenas do mundo todo, assim como a educação e conscientização do cuidado com a natureza, nossa casa comum. Amando a Jesus, somos capazes de cuidar dos irmãos e do meio ambiente.” Santa Catarina Tekakwitha, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 17 de abril Os santos mártires Pedro, diácono, e Hermógenes seu auxiliar, em Melitene, na antiga Armênia, hoje na Turquia.(† c. s. IV) A paixão de São Simeão bar Sabas, bispo de Selêucia e de Ctesifonte na antiga Pérsia. († 341) muitos mártires, entre eles Santo Ustazades, em toda a Pérsia. († 341) Santo Inocêncio, bispo  em Tortona, na Ligúria, hoje no Piemonte, região da Itália.(† s. IV) Santo Acácio, bispo em Melitene, na antiga Armênia, hoje na Turquia. († c. 435) Santo Pantágato, bispo em Vienne, na Borgonha, na atual França. († 540) Os santos Donano, abade, e cinquenta e dois companheiros monges mártires na ilha de Eigg, nas Hébridas, ao largo da Escócia. († 617) Os santos mártires Elias, presbítero já de avançada idade, Paulo e Isidoro, monges  em Córdoba, na Andaluzia, região da Hispânia.(† 856) São Roberto, abade no mosteiro de Chaise-Dieu, junto de Clermont-Ferrand, na França. († 1067) São Roberto, abade no mosteiro de Molesmes, na França.  († 1111) Beato Tiago de Cerqueto, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho em Perúgia, na Úmbria, região da Itália. († 1367) Beata Clara Gambacórti, que, tendo ficado viúva ainda jovem, animada por Santa Catarina de Sena, aqui fundou o primeiro mosteiro dominicano de estrita observância em Pisa, na Itália. († 1419) Beata Mariana de Jesus (Mariana Navarro de Guevara), virgem em Madrid, na Espanha. († 1624) Beato Paulo de Santa Madalena (Henrique Heath), presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir, na Inglaterra. († 1643) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano Liturgia das Horas Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022] Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” - Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007] Arquidiocese de São Paulo Arautos do Evangelho - Pesquisa: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova  

Santa Maria Bernadete, íntima da Virgem Maria e imitadora de Suas virtudes

Naturalidade Nascida em 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, sudeste da França, aos pés dos montes Pirineus, Bernadete viveu em grande pobreza, mas sempre com o coração dirigido a Maria.  Escolhida pela Virgem Maria A “Senhora”, como ela sempre definia a Virgem Maria, apareceu-lhe diversas vezes. Na aparição de 25 de março de 1858, revelou-lhe ser a Imaculada Conceição. Desde 11 de fevereiro até 16 de julho daquele ano, Bernadete recebeu 18 aparições de Maria, na Gruta de Massabielle. Desde o início das aparições, Bernadete tornou-se porta-voz de um acontecimento, que ecoou pelo mundo inteiro, apesar de passar por inúmeros interrogatórios oficiais, sendo acusada de impostora. Porém, nunca desanimou, enquanto, ao longo dos anos, aumentava o fluxo incontável de pessoas na Gruta das Curas.  A gruta de Lourdes Essa gruta foi fruto de um pedido da Virgem Maria para lhe testar a fé. Na aparição, Maria, pedia a Bernadete que cavasse um buraco no chão em certo lugar, próximo a uma gruta, e dali verteria uma fonte de águas milagrosas. Porém, ao iniciar as escavações sem máquinas ou materiais, mas simplesmente com suas forças de menina, Bernadete viu jorrar uma água suja inicialmente e dela fez a penitência de beber por fé. Entretanto, depois disso, surgiu uma imensa fonte que até hoje é a manifestação das graças e milagres divinos por intermédio da Santa Mãe de Deus.  Santa Maria Bernadete: protetora dos doentes, camponeses e pastores Decidida ao escondimento Concluído o ciclo das visões na gruta de Massabielle, iniciadas em 11 de fevereiro de 1858, Bernardete permaneceu o resto da vida na sombra. Foi acolhida no Instituto das Irmãs da Caridade de Nevers, onde passou seis anos, sempre na casa de Lourdes, para ser depois admitida ao noviciado de Nevers. E enquanto junto da milagrosa fonte ocorriam os primeiros prodígios e de toda a parte acorriam multidão de devotos, ela só pedia para permanecer escondida e esquecida de todos. Profissão Religiosa  Na profissão religiosa tinha assumido o nome de irmã Bernarda e durante 15 anos de vida conventual suportou em silêncio sofrimentos físicos e morais, como a indiferença das próprias irmãs, de acordo com o desígnio providencial que priva as almas escolhidas da compreensão e frequentemente também do respeito das almas medíocres. Viu toda a sua experiência mística ser aprovada e diversos milagres acontecerem, até mesmo a construção do santuário, tudo isso sem buscar nenhuma recompensa nem mesmo agradecimentos.  Vocação pelos enfermos A Virgem Maria concedeu a Bernadete a vocação de servir aos enfermos, convidando-a a ser Irmã da Caridade. Com efeito, em 7 de julho de 1866, em Saint-Gildard, entrou a fazer parte da comunidade da Casa Geral da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Lá ela trabalhou como enfermeira e sacristã, mas seu coração sempre acompanhava a Virgem e os enfermos. Tinha dotada capacidade de compaixão. Quando a doença lhe encontrou Doença "Maria é tão bela que, quando a vejo, gostaria de morrer para vê-la novamente", era a resposta da vidente de Lourdes a quantos a confortavam durante a longa enfermidade que por nove anos lhe causou sofrimentos indizíveis. A Virgem a tinha preparado para esta prova: "Não te prometo fazer-te feliz neste mundo, mas no outro". O privilégio de ter sido escolhida pela Virgem, aos 14 anos, para confirmar a verdade dogmática da Imaculada Conceição, proclamada por Pio IX em 1854, valeu-lhe bem pouca glória humana. Páscoa Ela foi obrigada a ficar acamada por causa da asma, da tuberculose e de um tumor ósseo no joelho, teve de lutar com essas enfermidades durante 9 anos de sua vida. Faleceu com a idade de 35 anos, em 16 de abril de 1879. Santa Maria Bernadete e o Papa Francisco Dia Mundial do Enfermo Em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo de 2017, o Papa Francisco recordou que “a humilde jovem de Lourdes afirmava que a Virgem, por ela definida ‘Bela Senhora’, a olhava como se olha para uma pessoa. Estas simples palavras descrevem a plenitude de uma relação. Assim, a pobre, analfabeta e doente Bernadete, sentia-se acolhida por Maria como pessoa. A ‘Bela Senhora’ dirigia-se a ela com grande respeito, mas sem comiseração” "Bela Senhora" “Depois dos acontecimentos na Gruta, graças à oração, – acrescentou o Papa – Bernadete transformou a sua fragilidade em ajuda aos outros; graças ao amor, foi capaz de enriquecer o próximo e, sobretudo, de oferecer a sua vida pela salvação da humanidade. O fato de a ‘Bela Senhora’ ter-lhe pedido para rezar pelos pecadores, nos recorda que os enfermos e os sofredores não têm somente o desejo de sarar, mas também de viver cristãmente a sua vida, chegando até a doá-la como autênticos discípulos missionários de Cristo”. Devoção a Santa Maria Bernadete Canonização Em 1925, foi beatificada pelo Papa Pio XI, que a proclamou santa em 8 de dezembro de 1933. Assim tornou-se grande símbolo e testemunho da divulgação e proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Sua vida está intimamente ligada à Maria e aos enfermos.  Oração Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Bernadete, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. Minha oração “Querida Bernadete, tão íntima da Virgem Maria e imitadora das Suas virtudes, concedei que eu também possa imitar-te na vida e no amor a Santíssima Mãe de Deus. Ajudai-me, em meio aos meus sofrimentos, que eu tenha paciência e mansidão, em tudo saiba ofertar-me a Deus, esse Pai tão Bondoso.” Santa Maria Bernadete, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 16 de abril Os santos mártires Leónidas e sete companheiros  que, depois de suportarem vários suplícios, foram afogados no mar em Corinto, cidade da Acaia, atualmente na Grécia.  († s. III/IV) Santos Optato e dezassete companheiros  mártires em Saragoça, na Hispânia Tarraconense. († s. IV) Santa Engrácia, virgem e mártir em Saragoça. († s. IV) Santos Caio e Cremêncio em Saragoça. († s. IV) São Turíbio, bispo em Astorga, no reino dos Suevos, também na Hispânia. († s. V) São Frutuoso, bispo em Braga, na Galécia, hoje em Portugal. († c. 665) São Magno, mártir na Escócia.(† 1116) São Drogão, em Sebourg, no Hainaut, atualmente na França. († c. 1186) São Contardo, peregrino em Broni, perto de Pavia, na Lombardia, região da Itália. († 1249) o Beato Joaquim, religioso da Ordem dos Servos de Maria, em Sena, na Etrúria.(† 1305) São Bento José Labre, dedicado à extrema pobreza e à penitência em Roma. († 1783) Os beatos mártires Pedro Delépine, João Menard e vinte e quatro companheiras em Avrillé, junto de Angers, na França.(† 1794) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano Liturgia das Horas Livro “Um santo para cada dia” - Mário Sgarbossa - Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978] Livro “Santos de cada dia” - José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003] Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007] Arquidiocese de São Paulo - Pesquisa: Rafael Vitto - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova    

São Damião de Veuster, patrono espiritual dos leprosos e marginalizados

  Origens Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade da Bélgica. Cresceu em um lar católico de pequenos proprietários agrícolas, foi o mais novo entre sete irmãos. Ele viu duas irmãs e seu irmão mais velho tornarem-se religiosos, esse último da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.  O chamado é mais forte Contrariando a expectativa do pai, que queria que ele se tornasse seu sucessor nos negócios familiares, Josef sentiu o chamado à vida religiosa. Sonhava ser missionário em terras longínquas, como São Francisco Xavier, por quem nutria grande devoção. Tendo ingressado na mesma congregação de seu irmão, recebeu o nome religioso de Damião. Ide Com 21 anos, Damião estava em Paris, terminando seus estudos teológicos, quando ouviu a palestra de um bispo do Havaí, em que ele falava dos problemas da região e tentava conseguir missionários para ir até o local. Uma epidemia de febre tifoide atingiu o colégio. E seu irmão, que se candidatara para ir em missão, adoeceu e não pôde ir. Damião, que ainda nem havia sido ordenado sacerdote, pediu insistentemente que fosse enviado para o Havaí. O desejo era tamanho, que escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que permitiu sua partida. “O corpo corrompe-se rapidamente. Só a alma é importante.” (São Damião de Veuster) Ordenação e missão Foi ordenado sacerdote e partiu numa viagem complicada, que durou quase cinco meses, um prenúncio do calvário que seria a sua vida a partir de então. Após oito anos de uma experiência desafiadora, mas fecunda entre os nativos do Havaí, algo de novo mudaria sua vida completamente. Por amor às almas, enfrentou a lepra Naquela época, havia uma grande disseminação de lepra no arquipélago do Havaí, possivelmente oriundo dos imigrantes chineses que chegavam à região. Os nativos polinésios não tinham nenhuma resistência à bactéria que causa a lepra, doença considerada incurável na época e normalmente associada – de maneira completamente equivocada – à pobreza e aos hábitos morais reprováveis. Ilha Molokai Temendo uma proliferação em todo o território, o governo local tomou uma decisão duríssima. Decidiu levar os leprosos do Havaí, à força, para uma ilha à qual somente seria possível chegar ou sair de navio. Preocupado com as almas daqueles doentes, o bispo local sondou os sacerdotes para saber se alguém se voluntariava para ir à ilha Molokai, sabendo que quem se dispusesse estava assinando uma sentença de morte, já que o contágio era inevitável. Ida de São Damião de Veuster para Ilha repleta de leprosos Cenário infernal Quatro sacerdotes se apresentaram, dentre eles, Damião, que foi escolhido para ir primeiro. Uma vez lá, ele se deparou com um cenário verdadeiramente infernal. Abandonados à própria sorte, quase mil leprosos – esse número variou muito ao longo dos anos – viviam na completa pobreza material e moral, entregues à devassidão, às drogas e ao crime. Santa Missa O primeiro ato do padre Damião foi celebrar uma Missa, numa capela ainda inacabada, com a participação de apenas dois leprosos. À medida que o tempo foi passando, o padre Damião foi tomando consciência do imenso desafio que tinha pela frente. Movido pelo amor a Deus e pelo desejo de salvação das almas, ele foi, para aqueles leprosos, médico, carpinteiro, pedreiro, cozinheiro, professor e, principalmente, sacerdote, pai, pastor de almas. Sepultou milhares Quando chegou à Molokai, a situação era tão calamitosa que os mortos sequer eram enterrados. O padre Damião cavou e sepultou mais de dois mil leprosos ao longo dos quinze anos que permaneceu na ilha. Construiu trezentas cabanas, fez cerca de dois mil caixões, organizou o cemitério, construiu uma igrejinha de alvenaria, um pequeno hospital, um pequeno canal para fazer chegar água potável para o povoado. Mais do que as obras, ele devolveu àquele povo o sentido de viver, tratando os leprosos sempre com amor e carinho.  Vítima da lepra Após dez anos de apostolado em Molokai, certa vez, ele derramou água quente no pé e não sentiu nada: era a comprovação de que havia contraído a lepra. Na homilia do domingo seguinte, deu a notícia aos seus fiéis leprosos da seguinte forma: “Nossa verdadeira pátria é o Céu, para onde nós, os leprosos, estamos certos de ir muito em breve […]. Lá não haverá mais nem lepra nem feiura, e seremos transfigurados.” Devoção a São Damião de Veuster Clareira no coração da história São Damião de Veuster é “uma clareira no coração da história”, e nos ensina que “nenhum sacrifício é grande demais se feito por amor a Jesus Cristo”. Seu exemplo comoveu o mundo, a ponto de membros de diversas religiões admirarem sua determinação e seu amor pelos leprosos. A respeito dele, Mahatma Ghandi disse: “É preciso saber de onde tirou este homem a força para tal heroísmo”. Nós sabemos de onde ele tirou esta força: da Eucaristia, centro da sua vida, alimento diário, pão dos fortes e sustento dos fracos. Canonização Na homilia de sua canonização, ocorrida no dia 11 de outubro de 2009, o Papa Bento XVI diz que São Damião de Veuster, “o servidor da Palavra que se tornou assim um servo sofredor, leproso com os leprosos”, “convida-nos a abrir os olhos sobre as lepras que desfiguram a humanidade dos nossos irmãos e interpelam ainda hoje, mais do que a nossa generosidade, a caridade da nossa presença servidora”. Minha oração "São Damião de Veuster, seu exemplo me ensina que é possível sair de mim mesmo e ir ao encontro dos leprosos de nosso tempo, dos marginalizados, daqueles com quem ninguém se importa. Inspirai-me a doar a minha vida, a ser tudo para todos por amor a Jesus Cristo. Ajudai-me a perseverar no serviço e na oração, rogai por mim, para que eu tenha tal amor a Cristo que me desapegue inclusive da minha própria vida. Ajudai-me a perceber que não há sacrifício grande demais se eu o fizer por amor a Nosso Senhor. Ajudai-me a nunca parar nas aparências, nunca nutrir preconceitos com quem quer que seja, mas ser sempre o rosto e as mãos amorosas de Cristo para todos aqueles que precisam ser amados e cuidados neste mundo." São Damião de Veuster, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 15 de abril Santos Teodoro e Pausilipo, mártires, que, segundo a tradição, sofreram a morte no tempo do imperador Adriano. († 117/137) São Crescente, que sofreu o martírio na fogueira, na atual Turquia. († data inc.) São Marão, mártir, na Itália († data inc.) Santo Abúndio, que, segundo o testemunho do papa São Gregório, foi humilde e fiel mansionário desta igreja, em Roma († c. 564) São Paterno, bispo de Avranches, que fundou muitos mosteiros e, na atual França († c. 565) Santo Ortário, abade, dedicado a uma vida de austeridade e de oração e assíduo na assistência aos enfermos e aos pobres, na França († s. XI) São César de Bus, presbítero, que, convertendo-se da vida mundana, se dedicou à pregação e à catequese e fundou a Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, na França († 1607) Fontes vatican.va Martirológio Romano Arautos do Evangelho  - arautos.org franciscanos.org.br agencia.ecclesia.pt - Pesquisa: José Leonardo - Comunidade Canção Nova - Aracaju (SE) - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova  

Santa Ludovina, invocada como intercessora dos doentes crônicos

Origem Santa Ludovina nasceu em 1380 na Holanda. Sua família era humilde, caridosa e, principalmente, riquíssima em espiritualidade.  Infância caridosa Ainda quando criança, Ludovina recolhia alimentos e roupas para doar aos pobres e doentes. Foi uma jovem viva, eficaz e cheia de brincadeiras. Possibilidades Antes dos 15 anos de idade, ela recebeu muitas propostas de casamento, mas, por amor a Jesus, permaneceu fiel em sua vocação por uma vida consagrada ao Senhor. Santa Ludovina e a entrega total ao Senhor Adolescência Em sua adolescência, sofreu um acidente e ficou praticamente paralisada. Enfrentou a enfermidade com ajuda da família e de seu diretor espiritual. Encontrou, nessa situação, uma oportunidade de se unir-se à cruz gloriosa do Senhor. Espiritualidade da cruz Tinha uma forte intimidade com a cruz do Senhor. E pautava sua vida pela ciência da cruz. Enfrentou vários desafios. Ao longo de sua vida, foi incompreendida por muitos e até acusada de mentirosa. Seu legado não para por aí, diante de todas as realidades, a jovem resolveu dar a mesma resposta de Jesus no alto da cruz. Enxergando todas essas realidades, a partir do amor e do perdão, a santa oferecia todas as suas dores pela conversão dos pecadores, e pela salvação das almas. Por fim, não pedia mais que o Senhor aliviasse suas dor, pois todas as coisas eram ordenadas para o amor. Vida penitencial intensa Segundo a história, passou cerca de 7 anos sem comer nem beber nada. Recebia, como alimento, Jesus Eucarístico. No dia 14 de abril do ano de 1433, foi chamada à eternidade. Morreu de forma serena e em paz. Em 1890, o Papa Leão XII elevou a santa ao altar e autorizou o seu culto para o dia de sua morte. Devoção a Santa Ludovina Segundo a tradição É invocada como intercessora dos doentes crônicos Minha oração “Senhor Jesus, perdoe as nossas ansiedades e desespero nos momentos de dor. Concedei-nos, pelas preces de Santa Ludovina, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!” Santa Ludovina, rogai por nós! Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 14 de abril   Santos Tibúrcio, Valeriano e Máximo, mártires em Roma. († data inc.)   Santas mártires Bérnica e Prosdoca, virgens, com sua mãe Senhorinha, que, em tempo de perseguição, ao fugirem para se salvar dos que atentavam contra a sua pureza, encontraram no rio o seu martírio, na Turquia. († s. IV)   São Frontão, abade, que, com cerca de setenta companheiros, se retirou para a vida eremítica, no Egito. († s. IV)   Santo Asaco ou Asico, bispo, que é considerado discípulo de São Patrício e primeiro bispo desta Igreja, na Irlanda. († s. V)   Santa Tomaides, mártir, no Egito. († 476)   São Lamberto, bispo, que tinha sido monge e depois abade de Fontenelle, na França. († c. 688)   São João, bispo, que colocou todo o ardor da sua atividade na assistência aos pobres e na santificação do clero, na Campânia, região da Itália. († s. XI/XII) São Bernardo, abade, que por várias vezes se refugiou para a vida eremítica nos bosques e na ilha de Chausey, mas também se dedicou a instruir e conduzir à perfeição evangélica os discípulos que a ele acorriam em grande número, na França. († 1117) São Bento, jovem pastor, por cuja virtude, com o auxílio de Deus, foi construída a ponte sobre o Ródano, de grande utilidade para os cidadãos, na França. († 1184) Beato Pedro González, vulgarmente conhecido como São Telmo, presbítero da Ordem dos Pregadores, na Espanha. († 1246) Beata Isabel (Josefina Calduch Rovira), virgem da Ordem das Clarissas Capuchinhas e mártir, que, em tempo de perseguição contra a fé cristã, morreu por seu divino Esposo, Jesus Cristo, na Espanha. († 1936) Fontes: vaticannews.va Martirológio Romano Liturgia das Horas - Pesquisa: Nathália Cassiano - Comunidade Canção Nova - Produção e edição: Fernando Fantini - Comunidade Canção Nova