Santos – Santo do Dia https://santo.cancaonova.com Thu, 12 Sep 2024 14:47:33 +0000 pt-BR hourly 1 São Silvestre I, o Papa que “recebeu” a Igreja de Constantino https://santo.cancaonova.com/santo/sao-silvestre-i-o-papa-que-recebeu-a-igreja-de-constantino/ Tue, 31 Dec 2024 03:00:09 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12960 Origens São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais do que o servir, teria, antes, servido – se dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da...

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Origens
São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais do que o servir, teria, antes, servido – se dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebeu o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.

A Intromissão de Constantino
Na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.

A prudência de São Silvestre I
E, talvez, São Silvestre I, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre I, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, preferiu agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.

São Silvestre I, 33º Papa da Igreja Católica

Medida exorbitante de Constantino
Constantino terá certamente exorbitado, mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissensões ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, vê-se de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.

Agitação de Ario
Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino, que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros. Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se à aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.

Heresia de Ario
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação; e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por São Silvestre I.

O final de um grande Pontificado

Inauguração de Constantinopla
Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até a sua queda em poder dos turcos otomanos em 1453.

Doação Constantiniana
Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de São Silvestre I, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e, mais tarde, a São João Batista e São João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.

Páscoa
Depois de um longo pontificado (de 314 a 335), cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre São Silvestre I, no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. São Silvério foi sepultado no cemitério de Priscila. Os seus restos mortais foram transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

Minha oração

“Ó grande defensor da fé, ilustre sábio da doutrina, defendei o povo fiel do mal das heresias, das mentalidades mundanas e de tudo o que nos circunda contra os valores humanos. Te rogamos a lucidez da doutrina e a graça de amar o Deus verdadeiro e servir a única Igreja. Amém.”

São Silvestre I, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 31 de dezembro

  • Também em Roma, no cemitério dos Jordanos, junto à Via Salária Nova, as santas Donata, Paulina, Rogata, Dominanda, Serótina, Saturnina e Hilária, mártires. († data inc.)
  • Em Sens, na Gália Lionense, atualmente na França, Santa Colomba, virgem e mártir. († s. IV)
  • Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Zótico, presbítero, que se dedicou a providenciar o sustento dos órfãos. († s. IV)
  • Em Jerusalém, Santa Melânia a Jovem, que, com seu esposo São Piniano, deixou Roma e partiu para a Cidade Santa. († 439)
  • Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, São Barbaciano, presbítero. († s. V)
  • Em Lausana, no território dos Helvécios, na hodierna Suíça, São Mário, bispo. († 594)
  • Em La Louvesc, localidade situada nos montes próximos de Le Puy-en-Vélay, na França, São João Francisco de Règis, presbítero da Companhia de Jesus.(† 1640)
  • Na fortaleza de Mercués, perto de Cahors, na França meridional, o passamento do Beato Alano de Solminihac, bispo de Cahors. († 1659)
  • Em Paris, na França, Santa Catarina Labouré, virgem das Filhas da Caridade, que venerou de modo singular a Imaculada Mãe de Deus. († 1876)
  • Em Cágliari, na Sardenha, região da Itália, a Beata Josefina Nicoli, virgem das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. († 1924)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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Sagrada Família, um modelo para a atualidade https://santo.cancaonova.com/santo/sagrada-familia-um-modelo-para-a-atualidade/ Mon, 30 Dec 2024 03:00:46 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12955 Origem As origens da festa litúrgica remontam ao século XVII. Em 1895, Leão XIII fixou a celebração no terceiro domingo depois da Epifania; Bento XV, em 1921, colocou-o na oitava da Epifania; e, atualmente, a reforma litúrgica de 1968 fixou-o...

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Origem
As origens da festa litúrgica remontam ao século XVII. Em 1895, Leão XIII fixou a celebração no terceiro domingo depois da Epifania; Bento XV, em 1921, colocou-o na oitava da Epifania; e, atualmente, a reforma litúrgica de 1968 fixou-o no domingo depois do Natal.

Nomenclatura
A Sagrada Família, como o nome sugere, é “sagrada” e “única” ao mesmo tempo. “Santo”, porque cada um dos seus componentes é santo: o Menino é Santo por natureza; a Mãe é santa por privilégio; e José é justo pela graça.

A Santidade
A santidade de toda a família é dada pela soma da santidade desigual de cada componente individual. “Única”, porque historicamente não houve outra família igual nem jamais haverá a mesma. E isso pelo simples fato de que cada membro de uma mesma família, como pessoa, não é apenas único e irrepetível, mas também exclusivo, pois a predestinação absoluta de Cristo e Maria é uma e única, e a santidade de José é declarada oficialmente a partir de Deus.

Sagrada Família: contemplemos a casinha de Nazaré

Empenho da família
O Natal já nos mostrou a Sagrada Família reunida na gruta de Belém, mas, hoje, somos convidados a contemplá-la na casinha de Nazaré, onde Maria e José se empenham em fazer crescer, dia após dia, o Menino Jesus. Os artistas, muitas vezes, o faziam em mil situações e atitudes, colocando a Santíssima Virgem ao lado de seu Menino em primeiro plano, ou o bom São José na carpintaria onde a criança também aprende o trabalho humano, brincando. Assim, as famílias são chamadas a realizar o mesmo para com Deus e seus filhos.

Amor e culto a Deus
Podemos intuir também o imenso acontecimento que se realiza em Nazaré: poder amar a Deus e amar o próximo com um único gesto indivisível! Com efeito, para Maria e José, o Menino é o seu Deus e o seu próximo mais querido. Foi, portanto, em Nazaré que os atos mais sagrados (rezar, conversar com Deus, ouvir a sua Palavra, entrar em comunhão com ele) coincidiam com as expressões coloquiais normais que toda mãe e todo pai dirigem ao filho. 

Neste dia, somos convidados a refletir sobre a nossa família

O início da história de todas as famílias cristãs
Foi em Nazaré que os “atos de culto devidos a Deus” (os mesmos que, entretanto, se celebravam no grandioso templo de Jerusalém) coincidiram com os habituais cuidados com que Maria vestiu o Menino Jesus, lavou-o, alimentou-o, entregou-se a seus jogos. Foi então que começou a história de todas as famílias cristãs, para as quais tudo (os afetos, os acontecimentos, a matéria da vida) pode ser vivido como sacramento: verdadeiro sinal e antecipação de um amor infinito. 

Exemplos para as famílias atuais
Certamente, a passagem da “sagrada família” à família humana é muito delicada e complexa. O primeiro serve de exemplo para toda família que deseja inspirar-se no desígnio autêntico de Deus. Um exemplo que se adapta a cada Personagem: a Cristo, autor da Vida e do Amor; a Maria, a primeira discípula; e a José, o primeiro seguidor de Maria. A família, em si mesma, constitui o núcleo vital da sociedade e da comunidade eclesial. No entanto, tudo depende da fé na sacramentalidade do matrimônio que os esposos devem reconhecer, aceitar, amar e permanecer fiéis a ela. 

É preciso escolher o amor

A Escolha 

Hoje, parece que justamente esta característica específica está em crise, para que uma nova evangelização ajude o povo de Deus nesta recuperação. Seria desejável que os esposos tivessem sempre claro na escolha do amor o belo pensamento do Concílio Vaticano II: “a família é o lugar onde as diversas gerações se encontram e se ajudam mutuamente para alcançar uma sabedoria humana mais completa e harmonizar as direitos da pessoa com as demais necessidades da vida social…” (GS 52). Para alcançar esta nobre meta espiritual de natureza cristocêntrica, o Concílio continua: Esta é uma parte do mistério da Sagrada Família.

Minha oração

“Ó Sagrada Família de Nazaré, ali Deus foi amado e cultuado com os mais altos louvores, dai a nós por tua intercessão o mesmo amor e cuidado com Deus. Ao mesmo tempo, rogamos ao Pai celeste que derrame nas nossas famílias graças especiais a fim de vivermos para transformar a sociedade através do testemunho e exemplo. Amém.”

Sagrada Família, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 30 de dezembro

  • Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, o sepultamento de São Félix I, papa, que regeu a Igreja Romana no tempo do imperador Aureliano. († 274)
  • Em Vidin, na Mésia, na hodierna Bulgária, Santo Hermes, exorcista e mártir. († s. III/IV)
  • Comemoração de Santo Anísio, bispo de Tessalónica. († c. 406)
  • Em Tours, na Gália Lionense, na hodierna França, São Perpétuo, bispo, que edificou a basílica de São Martinho e muitas outras em honra dos Santos, e regulamentou na sua Igreja a prática dos jejuns e das vigílias. († 491)
  • Em Aosta, nos Alpes Graios, território da Itália, São Jucundo, bispo. († c. 502)
  • Em Flay, na região de Beauvais, na Nêustria, atualmente na França, São Geremaro, abade do mosteiro deste lugar por ele fundado. († c. 658)
  • Em Evesham, na Inglaterra, Santo Egvino, bispo, que fundou o mosteiro deste lugar. († 707)
  • Na região dos Vestinos, hoje nos Abruzos, região da Itália, São Rainério, bispo de Forcone. († 1077)
  • Em Canne, na Apúlia, também na Itália, São Rogério, bispo. († s. XII)
  • Em Frazzanó, povoação da Sicília, região da Itália, São Lourenço, monge segundo a observância dos Padres orientais. († c. 1162)
  • Em Palestrina, no Lácio, também região da Itália, a Beata Margarida Collona, virgem. († 1280)
  • Em Génova, na Ligúria, também região da Itália, a Beata Eugénia Ravasco, virgem, que fundou o Instituto das Irmãs Filhas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. († 1900)
  • Em Pancaliéri, localidade próxima de Turim, na Itália, o Beato João Maria Boccardo, presbítero, que fundou a Congregação das Irmãs Pobres Filhas de São Caetano. († 1913)

Fonte:

  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va
  • Santiebeati.it

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição:  Melody de Paulo

 

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São Tomás Becket, defensor da justiça e da Igreja https://santo.cancaonova.com/santo/sao-tomas-becket-defensor-da-justica-e-da-igreja/ Sun, 29 Dec 2024 03:00:50 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12951 Origens São Tomás Becket nasceu no ano 1118 em Londres. Sua família era oriunda da Normandia. Desde muito novo, foi enviado à carreira eclesiástica. Formou-se na Abadia de Merton e, logo em seguida, frequentou a universidade de Bolonha, destacando-se pelas...

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Origens
São Tomás Becket nasceu no ano 1118 em Londres. Sua família era oriunda da Normandia. Desde muito novo, foi enviado à carreira eclesiástica. Formou-se na Abadia de Merton e, logo em seguida, frequentou a universidade de Bolonha, destacando-se pelas qualidades intelectuais.

Chanceler
Em 1154, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou Tomás Becket como seu chanceler. Homem de confiança do rei, vivia uma vida de bem-estar e não renunciava às insígnias e aos privilégios do poder. Apesar de estar diante do soberano, São Tomás Becket jamais deixou de ser generoso com os mais necessitados.

A Ordenação e uma nova vida
A mudança na vida de São Tomás Becket aconteceu, em 1162, após ser ordenado sacerdote e sagrado Bispo dois dias depois. A partir disso, tornou-se a pessoa mais irrelevante a seguir ao rei. Tomás mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.

São Tomás Becket: separou os deveres políticos da vida religiosa 

O Pedido de Demissão
Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. 

A Perseguição
Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos “concílios” de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado de irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens.

O Regresso à Pátria e o Sofrimento

Inglaterra
Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias.

Páscoa
Desesperado, o rei exclamou um dia: “Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente”. Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. “Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja”, disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.

Via de Santificação
O assassinato de São Tomás Becket comoveu muitos, tanto que, após três anos, no dia 21 de fevereiro de 1173, o Papa Alexandre III sancionou o seu martírio, elevando-o à honra dos altares.

Minha oração

“Ó querido santo, vos despojaste de toda glória e poder humano para assumir o poderio divino do serviço ao outro, do pastoreio sincero, rogai por nós para que tenhamos a mesma coragem e desapego. Olhai também por aqueles que trabalham em favor da justiça social. Amém.”

São Tomás Becket, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 29 de dezembro

  • Comemoração de São David, rei e profeta, filho de Jessé de Belém.
  • Em Arles, na Provença, região da Gália, atualmente na França, São Trófimo, considerado o primeiro bispo desta cidade. († s. III)
  • Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Liboso, bispo de Vaga, hoje Béja, em Túnis, e mártir. († d. 258)
  • Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália, São Martiniano, bispo. († d. 431)
  • Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Marcelo, abade do mosteiro dos Acemetas. († c. 480)
  • Em Exmes, na Nêustria, agora na França, Santo Ebrulfo, abade do mosteiro de Ouche. († c. 596)
  • Em Palermo, na Sicília, região da Itália, o Beato Gerardo Cagnóli, religioso da Ordem dos Menores. († 1342)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Howard, mártir. (†1680)
  • Em Seul, na Coreia, os santos Benedita Hyon Kyong-nyon, viúva e catequista, e seis companheiros mártires.  († 1839)
  • Em Paterna, cidade da província de Valência, na Espanha, o Beato José Aparício Sanz, presbítero e mártir. († 1936)
  • Em Picadero de Paterna, localidade da mesma província de Valência, os beatos Henrique João Requena, presbítero, e José Perpiñá Nácher. († 1936)
  • Em San Miguel de los Reyes, na mesma província de Valência, o Beato João Baptista Ferreres Boluda, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1936)

Fonte:

  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

 

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Santos Inocentes, padroeiros das crianças abandonadas https://santo.cancaonova.com/santo/santos-inocentes-padroeiros-das-criancas-abandonadas/ Sat, 28 Dec 2024 03:00:29 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12935 Origens  A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras.  Os Magos Quando os Magos chegaram a Belém, guiados...

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Origens 

A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras. 

Os Magos
Quando os Magos chegaram a Belém, guiados por uma estrela misteriosa, encontraram o Menino com Maria e, prostrando-se, adoraram-No. Abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes — ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos para não retornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. 

O Anjo no sonho de José
Tendo eles partido, eis que um Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: ‘Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para o matar’. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito. 

Santos Inocentes: Vítimas de um tirano rei

A Ira de Herodes
E lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se, deste modo, o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta, que disse: ‘Do Egito chamarei o meu filho’. Então, Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então, cumpriu-se o que estava predito pelo profeta Jeremias: ‘Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'” (Mt 2,11-20) 

A Morte de Inocentes
Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se, hoje, que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.

A Celebração dos Santos Inocentes

A Festa
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Santos Inocentes ficou sendo a destes. Começava às vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um “bispo”, estes cantorezinhos apoderaram-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. 

Extravagante Cerimônia
Depois, o “derrubado” oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.

Um convite para reflexão
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de “pequenos inocentes”: crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos, neste dia, por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem, cada vez mais, no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por esses pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.

Minha oração

“Pela injustiça humana, tantas almas tornaram-se mártires dando a vida em lugar do Cristo, as almas pedimos a intercessão e a gratidão por tão grande entrega. Olhai para nós, nossas fragilidades, nossas necessidades e cuidai da nossa salvação. Amém.”

Santos Inocentes, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 28 de dezembro 

  • Em Alexandria, no Egipto, São Teonas, bispo, que foi mestre e predecessor de São Pedro mártir. († 300)
  • Comemoração de Santo Antônio, monge, que levou vida solitária e, sendo já ancião, se recolheu no mosteiro de Lérins, na Provença. († c. 520)
  • Em Matélica, nas Marcas, região da Itália, a Beata Matias Nazzaréni, abadessa da Ordem das Clarissas. († c. 1326)
  • Em Lião, na França, o dia natal de São Francisco de Sales, bispo de Genebra, cuja memória se celebra no dia do seu sepultamento em Annecy. († 1622)
  • Em Roma, São Gaspar del Búfalo, presbítero, que lutou denodadamente pela liberdade da Igreja que fundou as Congregações de Missionários e das Irmãs Missionárias. († 1837)
  • Em Nápoles, na Itália, Santa Catarina Volpicélli, virgem, que fundou o Instituto das Escravas do Sagrado Coração. († 1894)
  • Em Kiev, na Ucrânia, o Beato Gregório Khomysyn, bispo de Ivano-Frankivsk e mártir. († 1945)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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São João Evangelista, o Apóstolo que Jesus amava https://santo.cancaonova.com/santo/sao-joao-evangelista-o-apostolo-que-jesus-amava/ Fri, 27 Dec 2024 03:00:11 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12930 Origens O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André;...

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Origens
O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

O discípulo que Jesus Amava
Jesus teve tal predileção por João que esse assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre; e foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe”; e olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,26s).

A transfiguração do Senhor
Quando Jesus se transfigurou, foi São João Evangelista, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa “filho do trovão”.

São João Evangelista: pilar da tradição cristã

Tradição Cristã
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor desse, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela, pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.

O Apóstolo que sobreviveu
Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I, por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.

A primeira geração pós-apostólica
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são essas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João Evangelista, sofreu com perseguições

Perseguições
São João Evangelista, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. 

Heresias
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranham o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.

Os Escritos
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi, para aquela hora e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos, ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Páscoa
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).

Novo Testamento
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.

Minha oração

“O amor foi amado por ti, porque tu experimentaste tão grande sentimento de preenchimento e júbilo, vós vos deixastes amar. Ensinai aos corações mais endurecidos essas sabedoria de deixar-se amar por Deus, deixar-se cuidar por ele para que possamos amar aqueles que mais necessitam. Amém.”

São João Evangelista, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 27 de dezembro

  • Comemoração de Santa Fabíola, viúva romana, que, segundo o testemunho de São Jerónimo, destinou toda a sua vida de penitência em benefício dos pobres. († 400)
  •  Em Apameia, na Bitínia, na hodierna Turquia, a paixão de São Teodoro, monge da laura de São Sabas, na Palestina, presbítero e mártir, que, em Constantinopla, juntamente com seu irmão São Teófanes. († c. 841)
  • Em Santander, cidade da Cantábria, no litoral da Espanha, o Beato Alfredo Parte Saiz, presbítero da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias e mártir. († 1936)
  • Num barco ancorado ao largo da mesma cidade de Santander, na Espanha, o Beato José Maria Corbin Ferrer, mártir. († 1936)
  • Junto ao rio Danúbio, na Hungria, a Beata Sara Salkaházi, virgem da Congregação das Religiosas da Assistência e mártir. († 1944)
  • No campo de concentração de Hersbruck, na Alemanha, o Beato Odoardo Focheríni, pai de família e mártir.  († 1944)
  • Em Biringi, no Congo-Zaire, o Beato Francisco Spoto, presbítero da Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. († 1964)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

 

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Santo Estêvão, o Protomártir https://santo.cancaonova.com/santo/santo-estevao-o-protomartir/ Thu, 26 Dec 2024 03:00:07 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12923 Origens Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. Cheio do Espírito Santo, Estêvão foi um dos primeiros a seguir os Apóstolos de Jesus. Acredita-se que ele era grego ou...

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Origens
Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. Cheio do Espírito Santo, Estêvão foi um dos primeiros a seguir os Apóstolos de Jesus. Acredita-se que ele era grego ou judeu, educado na cultura helênica. Estimado entre a Comunidade de Jerusalém, seu nome aparece nos Atos como o primeiro, entre os sete, que foram eleitos para ajudar na missão dos Apóstolos.

Ato dos Apóstolos
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos, encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:

“Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: ‘Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus’. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: ‘Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou’. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.”

São Estevão: suas palavras custaram sua vida 

Discurso
Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:

“Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes’. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: ‘Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus’. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito’. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: ‘Senhor, não lhes contes este pecado’. E dizendo isto, adormeceu.”

Santo Estêvão e São Paulo

Páscoa
As palavras de Santo Estêvão custaram a sua vida. Gritavam em alta voz e apedrejaram-no. Entre os que aprovaram a sua morte, estava Saulo, que, mais tarde, se tornou São Paulo, Apóstolo dos gentios. Enquanto Estêvão era apedrejado, pedia que Jesus perdoasse seus assassinos.

 Igreja de Saint-Étienne
O lugar de seu martírio em Jerusalém situa-se, de acordo com a Tradição, um pouco fora da Porta de Damasco, onde surge a igreja de Saint-Étienne.

Minha oração

“ Vós que exerceste a excelência da diaconia no serviço do Senhor e na entrega total de si, também nos ensine a servir o Senhor de todo o coração, como aos nossos irmãos com a alegria e santidade. Dai-nos o dom de servir e amar como vós o fizestes pois somos um dom para o outro. Amém.”

Santo Estêvão, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 26 de dezembro

  • Em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia, São Dionísio, papa. († 268)
  • Comemoração de São Zenão, bispo de Maiuma, na Palestina. († d. 400)
  • Em Roma, na Via Tiburtina, junto de São Lourenço, o sepultamento de São Zósimo, papa. († 418)
  • Em Sardes, na Lídia, na hodierna Turquia, Santo Eutímio, bispo e mártir. († 824)
  • Em Madrid, na Espanha, Santa Vicenta Maria López Vicuña, virgem, que fundou e difundiu o Instituto das Filhas de Maria Imaculada. († 1890)
  • Em Barcelona, também na Espanha, o Beato Lamberto Carlos (Jaime Mases Boncompte), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
  • Em Song-Khon, localidade da Tailândia, as beatas mártires Inês Fila e Luzia Khambang, virgens das Irmãs Amantes da Cruz, e também Águeda Futa, Cecília Butsi, Bibiana Hampai e Maria Phon. († 1940)
  • Em Dragali, localidade do Montenegro, o Beato Segundo Pollo, presbítero de Vercelas. († 1941)

Fonte:

  • Martirológio Romano
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– Produção e edição:  Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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O Menino Jesus nasceu. Viva o Natal do Senhor! https://santo.cancaonova.com/santo/o-menino-jesus-nasceu-viva-o-natal-do-senhor/ Wed, 25 Dec 2024 03:00:19 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12902 Etimologia do termo Natal O nome “Natal” está repleto de sugestões reais e fantásticas, de fé e devoção, tanto artísticas quanto filosóficas e teológicas. Nome simples e complexo, comum e erudito, divino e humano e, ao mesmo tempo, é um...

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Etimologia do termo Natal

O nome “Natal” está repleto de sugestões reais e fantásticas, de fé e devoção, tanto artísticas quanto filosóficas e teológicas. Nome simples e complexo, comum e erudito, divino e humano e, ao mesmo tempo, é um nome cheio de mistérios. Sua etimologia remonta ao adjetivo latino natalis, com o significado de natal, no sentido de “algo relativo ao nascimento”, que, por sua vez, deriva do particípio perfeito natus, do verbo nasci “nascer”.

A data do natal

O culto oriental ao Sol foi perpetrado na época romana, desaguando no culto ao deus Mithras. Também é representado como uma criança que mata um touro sagrado, daí o termo tauroctonia, ou seja, o culto reservado a Mithras. A origem histórica do Natal não é totalmente certa e segura. Existem muitas e variadas hipóteses para explicá-lo. Talvez, a data de 25 de dezembro, como dia de celebração do nascimento de Cristo, tenha sido fixada para substituir uma festa pagã dedicada ao nascimento do Sol (Mithras). O Dies Natalis Solis Invicti, que o imperador Aureliano havia oficializado em 274, precisamente em 25 de dezembro. 

A antiga festa popular

As comemorações do nascimento do Sol, consistindo no acendimento de grandes fogueiras em sinal de festividade. Em torno das fogueiras, o povo se reunia para festejar comendo e bebendo, como em todas as festas populares. Neste período, celebravam-se também as Saturnálias, (de 17 a 23 de Dezembro), em honra de Saturno, deus da agricultura, durante as quais ocorriam trocas de presentes e banquetes sumptuosos, em que participavam também os escravos como cidadãos livres, que também receberam presentes de seus mestres. 

Natal: da festa popular a Solenidade Cristã

A data do Natal Cristão

A instituição do Natal cristão convergia para o culto solsticial. Os dois cultos, o da novidade cristã e o popular e camponês do mundo pagão se entrelaçaram às autoridades eclesiásticas, e, para evitar abusos e mal-entendidos, decidiram celebrar e proclamar 25 de dezembro apenas a Natividade de Cristo. Com alguma probabilidade, este é um exemplo bastante significativo de como a política do cristianismo primitivo absorveu e transformou uma tradição pagã com um novo conteúdo. Claro que essa substituição não foi isenta de consequências, pois as tradições custam a morrer. No Natal de 460, o Papa Leão I ainda recorda a presença do culto do Sol na cidade de Roma. 

O Nascimento do Menino Jesus

As primeiras referências, portanto, à festividade do Natal cristão datam da primeira metade do século IV, quando a primeira menção histórica à celebração da Natividade de Cristo se encontra no ano 336, conforme especifica o Chronographes, o mais antigo Calendário cristão que chegou até hoje, escrito em 354 pelo calígrafo do Papa Dâmaso, o estudioso romano Furius Dionysius Philocalus. Certamente, algumas referências escriturísticas devem ter influenciado a escolha do dia 25 de dezembro, como, por exemplo, o texto do profeta Malaquias, que chama o Cristo, que nasceria daquela que deve dar à luz em Belém, com o nome do “Sol da Justiça” (3, 20). Assim, temos a identificação da data de 25 de dezembro como o dia do nascimento do Menino Jesus.

Os Fundamentos Bíblicos da Celebração

Revelação para São Paulo

O autêntico significado do Natal cristão tem seu fundamento no grande desígnio de Deus, revelado por Paulo em dois importantes textos. 

O Primeiro Texto

A Primeira: “Bendito seja Deus, o Pai do Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos céus em Cristo. Nele [Cristo] nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele na caridade, nos predestinando  para sermos seus filhos adotivos [do Pai] por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. E isto para louvor e glória de sua graça, que ele nos deu em seu Filho amado” (Ef 1:3-6). 

O Segundo Texto

E a outra: “Ele [Cristo] é a imagem do Deus invisível, gerado antes de toda criatura, porque, por meio dele, foram criadas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados e Poderes. Todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele. Ele é o primeiro de todas as coisas e todas existem nele” (Cl 1,15-18). 

Uma reflexão

Os dois textos têm algumas características em comum: o desígnio de Deus, riqueza de títulos e universalidade das afirmações. A intenção de Paulo é conhecer o desígnio secreto de Deus ad extra, baseado no “bom prazer da vontade do Pai”. Está tudo centrado na predestinação de Cristo, da qual depende também a predestinação do homem, com a diferença de que a de Cristo é absoluta e a do homem condicionado. 

O Mediador entre Deus e os homens

Sempre atual
O discurso de Paulo está no presente porque a predestinação de Cristo, da qual provém todos os benefícios para o homem, é sempre atual. Por isso, celebra-se Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens e entre os homens e Deus, ou como diríamos com o latim medieval omnia a Deo per Christum et omnia a Deo in Christum.

A História da Solenidade mais esperada pelos Cristãos

História Litúrgica 

Desde o início, os cristãos celebravam o que o Senhor Jesus fez pela salvação da humanidade. Todos os domingos, na “Páscoa semanal” e a festa anual, no domingo após a primeira lua cheia de primavera, a Páscoa.  No início do século IV, o calendário litúrgico começou a mudar, dando mais valor à experiência “histórica”​​ de Jesus. Na Sexta-feira Santa comemorava-se a morte de Jesus e também a Última Ceia. 

O Nascimento de Jesus

Neste prisma, temos o Natal, o nascimento de Jesus, sobre o qual, em 336, temos o primeiro testemunho, depois do qual, veio a festa do Natal oriental da Epifania, em 6 de janeiro. Esta data era associada à festa civil pagã do “Natal do Sol Invencível” (“Natale Solis Invicti”), que o imperador Aureliano havia introduzido, em 274, em homenagem à divindade siríaca do Sol de Emesa, celebrada, precisamente, no dia 25 de dezembro. 

A Solenidade

A Solenidade do Natal é a única festa que podia ser celebrada com quatro Missas próprias: véspera, noite, amanhecer e dia. Os textos dessa solenidade são os mesmos para os três Anos Litúrgicos. Trata-se de uma escolha que visa aprofundar e valorizar, quase em câmara lenta, o Acontecimento que mudou o curso da história: Deus se fez homem!

Como pensar o Natal hoje? 

O sentido do Natal

O Natal de Nosso Senhor Jesus recorda-nos que Deus está presente em todas as situações. Pensamos que Ele está ausente ou nas quais achamos que Ele não pode estar. A nossa fé estimula-nos a viver o tempo natalino com maior serenidade e esperança! Deus está aqui, tão presente que, talvez ou com certeza, nos convida a rever nossos costumes; convida-nos a lembrar que, assim como Ele veio para nos salvar, também nós, através d’Ele, só podemos nos salvar se caminharmos juntos, se aprendermos a cuidar uns dos outros. Somos convidados a ser uma “manjedoura”, onde os outros possam se alimentar do pão da amizade, do amor, da misericórdia, da esperança. 

Um convite

O Senhor oferece-se a nós para que possamos dar seu testemunho com a nossa vida. Como cristãos, somos convidados a assumir a esperança desta humanidade desnorteada e solitária, a sermos sentinelas da nova manhã, para que as trevas deste tempo sejam rompidas pela Luz, que vem do Senhor Jesus.

Minha oração

“Ó Senhor que vos revelastes tão pequenino e frágil, um Deus escondido na humanidade, porém, não menos poderoso. Concedei a nós a sabedoria para te encontrar nesses mistérios e a certeza da tua presença no meio de nós, todos os dias. Salvai-nos de nossas mazelas e durezas tornando-nos mais humildes e humanos assim como tu o fizeste. Amém.”

Um Santo Natal para você e para a sua família!

Outros santos e beatos celebrados em 25 de dezembro

  • Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium. († s. III/IV)
  • Em Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)
  • Em Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)
  • No mosteiro de Cluny, na Borgonha, região da França, o Beato Pedro o Venerável, abade. († 1156)
  • Em San Severino, nas Marcas, região da Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero da Ordem dos Mínimos. († 1232)
  •  Em Unzen, cidade do Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1628)
  • Em Rivarolo, localidade do Piemonte, região da Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Caridade do Imaculado Coração de Ivrea.  († 1838)
  • Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos , virgem, de origem alemã, que fundou na Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)
  • Em Cracóvia, na Polónia, Santo Alberto, religioso, célebre pintor, que  fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco. († 1916)
  • Em Bári, na Apúlia, região da Itália, a Beata Elias de São Clemente, virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1927)

Fonte:

  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Melody de Paulo

 

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Santa Paula Cerioli, uma mulher de maternidade alargada https://santo.cancaonova.com/santo/santa-paula-cerioli-uma-mulher-de-maternidade-alargada/ Tue, 24 Dec 2024 03:00:59 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12892 Origens Paula Elisabetta Cerioli, nascida Costanza Cerioli, em 28 de janeiro de 1816, viveu dócil e obediente com sua família em Soncino di Cremona até os onze anos de idade. Então, por quase cinco anos, ela foi enviada para longe...

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Origens
Paula Elisabetta Cerioli, nascida Costanza Cerioli, em 28 de janeiro de 1816, viveu dócil e obediente com sua família em Soncino di Cremona até os onze anos de idade. Então, por quase cinco anos, ela foi enviada para longe de casa para estudar em um internato de Irmãs animadas pela espiritualidade salesiana, localizado em Alzano di Bergamo. Voltando aos seus lugares de origem, ela dócil e livremente se dispôs aos desejos de seus pais. 

Casamento e filhos
Aos dezenove anos, ela se casou com um homem de cinquenta e oito anos residente em Comonte di Seriate (BG). Juntos, eles deram vida a quatro filhos, três dos quais morreram muito cedo. Um deles, Carlo, viveu até os dezesseis anos, fazendo explodir nela a alegria e a amargura de uma maternidade esmagada. O casamento vivido em meio à solidão e devoção terminou cedo de forma libertadora e problemática. Com efeito, tendo permanecido viúva do marido, aos trinta e nove anos de idade entrou numa profunda crise existencial. Isto levou Santa Paula a procurar mais fundo e para além das perdas sofridas o sentido do que lhe acontecera e do que Deus lhe pedia dela.

Busca incessante pela vontade de Deus
Um discernimento cansativo e exigente – guiado primeiro por Dom Alessandro Valsecchi e depois também pelo grande Bispo de Bergamo Pietro Luigi Speranza – levou-a a confiar-se ao Senhor com renovado entusiasmo, enquanto sentia o próprio desejo de maternidade mantido vivo intrinsecamente revitalizado nela pelas palavras proféticas de seu filho moribundo, Carlo, que lhe disse:

 “Mãe, não chores pela minha morte iminente, porque Deus te dará muitos mais filhos.”- (A. Longoni,  Memorie della vita , em Opera Omnia , vol. VII, Bergamo 2001, p. 84).

Santa Paula Cerioli: a entrega total à fé, à esperança e à caridade

Entrega total a Fé
Dócil à orientação do paciente e iluminado diretor espiritual, ela elabora positivamente as próprias tragédias e se entrega à fé, à esperança e à caridade: 

“Peço a Monsenhor que me abençoe que também eu sou sua ovelha, desgarrada sim, mas cheia de boas deseja reparar uma vida fria e indiferente ao serviço de Deus, agora que o Senhor me castigou com a maior das desgraças”-  (PE Cerioli,  Lettere, em «Opera Omnia», vol. III, Bérgamo 2001, p. 40). 


A Sagrada Família de Nazaré, sua inspiração
Assim, num invulgar ímpeto de caridade, que a impulsionava todos os dias a socorrer os necessitados e enfermos ao seu redor, ao contemplar a misteriosa figura evangélica de Nossa Senhora das Dores e sentir-se guiada pela força protetora de São José, compreende que a revelação contida nas palavras de seu filho Carlo tem uma realização extraordinária no mistério da Sagrada Família de Nazaré, onde Maria e José cooperam de maneira admirável no desígnio salvífico do Pai celeste, tornando-se prolongamento terreno de sua maternidade salvífica e universal e paternidade. 

De fato, ela própria deixa-nos este testemunho: 

“Estas palavras, em vez de confortarem o meu coração atormentado, apertaram-me fazendo-me interpretá-las no sentido oposto e ignorando como alma inocente havia penetrado nos segredos de Deus.”– (A. Longoni, Memórias da vida , em Opera Omnia, vol. VII, Bérgamo 2001, p. 42).

Ponto de Partida: a família

Cuidado com as crianças
Esta contemplação transforma lentamente a sua ação caritativa e assistencial ao direcioná-la para as crianças mais solitárias e abandonadas e torna-se um projeto a ser realizado com alguns companheiros de apostolado para dar um futuro a quem, sem uma família digna, não tem futuro ( experiência do Gromo). Juntamente com a ajuda, Madre Cerioli percebeu imediatamente o poder educativo da família e da educação para com seus filhos: «É um dever estrito reler com frequência as instruções apropriadas sobre como educar as Filhas de São José, para não errar em um ponto tão importante como o de cuidar correta e sabiamente de sua dupla missão de mestra e mãe, criando e educando aquelas filhas, a cujo bem o instituto está destinado” (PE Cerioli,  Direção do Instituto das Irmãs de Sagrada Família de Bérgamo (1906) , in As Regras, «Opera Omnia», vol. I, Bérgamo 2001, p. 344-345).

Casas e Escolas
As suas Casas e Escolas nasceram e desenvolveram-se com o intuito de promover o crescimento de toda a sociedade a partir da família. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o sucesso escolar, estava muito atenta ao problema da pobreza e da escassez de crianças sem família.

Páscoa
Em 24 de dezembro de 1865, após uma década de vida intensa e laboriosa, faleceu com menos de cinquenta anos de idade, tendo acabado de iniciar sua instituição feminina e masculina em favor das crianças mais  “abandonadas”  e  “abandonadas”  da sociedade de sua Tempo. Em 16 de maio de 2004, é proclamada Santa por João Paulo II. 

Minha oração

“Mulher de maternidade alargada, não foste mãe somente de filhos biológicos, mas de todos que precisavam de uma figura materna, cuidai, de modo especial, dos órfãos e desfavorecidos. Animai todos os teus filhos e participantes da tua obra. Amém.”

Santa Paula, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 24 de dezembro

  • Comemoração de todos os santos antepassados de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão, filho de Adão, isto é, dos patriarcas que agradaram a Deus.
  • Em Bordéus, na Aquitânia, agora na França, São Delfim, bispo. († a. 404)
  • Em Roma, a comemoração de Santa Tarsila, virgem. († a. 593)
  • Em Tréveris, na Austrásia, atualmente na Alemanha, Santa Irmina, abadessa do cenóbio de Öhren, que construiu um pequeno mosteiro na sua herdade de Echternach, o doou a São Vilibrordo e dotou com os seus bens. († c. 710)
  • Em Cracóvia, na Polônia, o dia natal de São João de Kent ou Câncio, cuja memória se celebra na véspera deste dia. († 1473)
  • Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Bartolomeu Maria dal Monte, presbítero, que  fundou a Obra Pia das Missões. († 1778)
  • Em Anaya, no Líbano, o dia natal de São Sarbélio Makhluf, cuja memória se celebra no dia vinte e quatro de Julho. († 1898)

Fonte:

  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
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– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição:  Melody de Paulo

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São João Câncio, um homem de grandes virtudes https://santo.cancaonova.com/santo/sao-joao-cancio-um-homem-de-grandes-virtudes/ Mon, 23 Dec 2024 03:00:13 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12887 Origens São João Câncio nasceu em Kety, localidade da Polônia, em 23 de junho de 1390. Estudou na Cracóvia, onde ordenou-se sacerdote e foi por muitos anos professor da Universidade de Cracóvia e, em seguida, pároco de Ilkus.  Ensinava com...

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Origens
São João Câncio nasceu em Kety, localidade da Polônia, em 23 de junho de 1390. Estudou na Cracóvia, onde ordenou-se sacerdote e foi por muitos anos professor da Universidade de Cracóvia e, em seguida, pároco de Ilkus. 

Ensinava com humildade
Na Universidade de Cracóvia, João ensinava a doutrina haurida. Explicava seus sermões ao povo com muito empenho, confirmando o exemplo de sua humildade, castidade e misericórdia para com todos. João discutiu com vários opositores, onde recebeu vários insultos. Com sua humildade, respondia a todos eles com: “Graças a Deus”. 

A Virtude da Caridade
A piedade com que se ocupava das coisas de Deus somava para João muitos outros atos de humildade. Embora estivesse à frente em ciência, não se vangloriava a ninguém. Empenhado em algo maior do que somente o prestígio, a carreira e os materiais, João repetia frequentemente: “Mais para o alto!”, exprimindo com este lema o seu programa de vida ascética. Sua vida foi distinguida principalmente pela caridade evangélica, como uma marca franciscana. 

São João Câncio: um exemplo de piedade e caridade para com o próximo

O Assalto
Realizava uma peregrinação para Roma quando a diligência em que viajava foi assaltada por bandidos. João foi roubado, mas percebendo que haviam deixado uma moeda em seu bolso, correu atrás dos bandidos para entregá-la. Comovidos com a atitude de João, devolveram todo o dinheiro do assalto. 

Páscoa
São João Câncio, morreu na Cracóvia, com 83 anos, no ano de 1473. Sua canonização aconteceu em 1767, por Clemente II.

Minha oração

“Santo padre, modelo das virtudes, fazei crescer em nós as virtudes mais necessárias para a realização da nossa vocação particular. A cada um dê o que lhe cabe. Pedimos oportunidades para que essas virtudes sejam exercidas. Amém.”

São João Câncio, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 23 de dezembro

  • Em Gortina, na ilha de Creta, dez santos mártires – Teódulo, Saturnino, Euporo, Gelásio, Euniciano, Zótico, Pôncio, Agatopo, Basílides e Evaristo. († 250)
  • Em Roma, a comemoração de São Sérvulo. († c. 590)
  • Em Chartres, na Gália, na actual França, Santo Ivo, bispo. († 1116)
  • Em Bressanone, no Alto Ádige, região da Itália, o Beato Hartmann, bispo.(† 1164)
  • Na Islândia, São Torlaco, bispo de Skalholt, que se dedicou à reforma dos costumes do clero e do povo. († 1193)
  • Em Cantuária, na Inglaterra, a comemoração de São João Stone, presbítero da Ordem dos Irmãos de Santo Agostinho e mártir. († 1539)
  • Em Valência, na Espanha, o Beato Nicolau Factor, presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1583)
  • Em Montréal, no Canadá, Santa Maria Margarida d’Youville, religiosa, que fundou a Congregação das Irmãs da Caridade. († 1771)
  • Em São Paulo, no Brasil, Santo Antônio de Sant’Ana Galvão de França, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que fundou o Recolhimento da Luz. († 1822)
  • Em Tjyen-Tiyou, localidade da Coreia, São José Cho Yun-ho, mártir. († 1866)
  • Na território de Valência, na Espanha, o Beato Paulo Meléndez Gonzalo, mártir.(† 1936)
  • Em Santander, cidade da Espanha, os beatos Henrique Izquierdo Palácios, presbítero da Ordem dos Pregadores e companheiros mártires.(† 1936)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

 

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Santa Francisca Xavier Cabríni, a "heroína dos tempos modernos" https://santo.cancaonova.com/santo/santa-francisca-xavier-cabrini-a-heroina-dos-tempos-modernos/ Sun, 22 Dec 2024 03:00:41 +0000 https://admin-canais.cancaonova.com/santo/?post_type=santo&p=12881 Origens Santa Francisca Xavier Cabríni nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lombardia, Itália, em 15 de julho de 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu, no batismo, o nome de Maria Francisca, ao qual mais...

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Origens
Santa Francisca Xavier Cabríni nasceu em Sant’Angelo de Lódi, na Lombardia, Itália, em 15 de julho de 1850. Última dos 13 filhos de Agostinho Cabríni e Estela Oldini, recebeu, no batismo, o nome de Maria Francisca, ao qual mais tarde ajuntou o de Xavier, pelo seu amor e veneração ao apóstolo das Índias.

Vocação
Aos 11 anos, fez voto de castidade. Seguiu a carreira do magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus, em Arluno, terminando-a aos 18 anos. Sentindo vocação divina, pretendeu entrar para essa Congregação religiosa, mas foi recusada por falta de saúde.

Uma segunda tentativa
Exerceu, durante dois anos, o cargo de professora primária em Vidardo e, durante três anos, dedicou-se, na sua terra, à instrução religiosa da juventude e ao tratamento dos enfermos e daqueles que eram atingidos pela peste. Aos 23 anos, tentou, mais uma vez, ser religiosa nas Filhas do Sagrado Coração, mas de novo obteve uma negativa.

Santa Francisca Xavier Cabríni: Fundadora do Instituto das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus

“Casa da Providência”
Após isso, Santa Francisca transladou-se à “Casa da Providência” em Codogno, a fim de a reformar, pois estava em franca decadência. Fez a profissão em 1877, e, a partir disso, em meio às grandes tribulações e aos sofrimentos, ela encontrou as sete primeiras companheiras de sua futura Obra.

Fundadora
Três anos mais tarde, fundou uma nova Congregação religiosa. A 10 de novembro de 1880, alojou-se com sete companheiras num desmantelado Convento franciscano, onde, a 14 do mesmo mês, deu princípio ao novo Instituto, com a inauguração de uma capela em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Um mês mais tarde, a sua Obra recebia a aprovação episcopal. Francisca contava então 30 anos.

Expansão da Obra
Enquanto se dedicava com as companheiras à educação das meninas e à catequização dos rapazes, foi compondo as regras do seu Instituto, obra de prudência sobre-humana, que recebeu aprovação episcopal em 1881, e a definitiva da Santa Sé em 1907. Em 1884, com 7 anos de vida, a Obra já contava com cinco casas.

A Escola
Em 1887, partiu para Roma onde, a princípio, só encontrou dificuldades e portas fechadas; até que, com fé, simplicidade e perseverança, Santa Francisca obteve a autorização do Cardeal Vigário para construir uma escola gratuita para pobres fora da Porta Pia e um asilo infantil na Sabina, em Aspra.

Vinda para América do Norte
O problema da emigração italiana para a América do Norte preocupava o então Bispo de Placença, Monsenhor Scalabrini, que pediu à serva de Deus algumas das suas religiosas para irem socorrer aqueles desamparados. Mas a virtuosa fundadora não se decidia a responder, pois pensava nas Missões do Oriente. Foi então consultar o Papa Leão XIII que, após ouvir Francisca, concluiu: “Não ao Oriente, mas ao Ocidente”. E desde esse momento, ficou decidida a sua partida para Nova Iorque, a qual veio realizar, pela primeira vez, em 1889.

Santa  Francisca Xavier Cabríni: “Mãe dos Emigrados”


Percorreu toda a América
Quase aos 40 anos de idade, começa uma série ininterrupta de viagens, percorrendo a América inteira, transpondo a cavalo a Cordilheira dos Andes, sendo por toda parte conhecida como a “Mãe dos Emigrados”. Ia de casa em casa,  procurando a ovelha perdida, o enfermo e a criança ignorante. Lutou denotadamente contra a fome, as enfermidades e a própria morte.

Páscoa
Em 1912, fez a sua última viagem de Roma a Nova Iorque. A santa fundadora das Missionárias do Sagrado Coração morreu, em 22 de dezembro de 1917, no hospital para Migrantes, que ela mesma havia construído em Chicago. Seu corpo foi trasladado para Nova Iorque à “Mother Cabrini High School”.

Via de Santificação
A fama das suas virtudes e os prodígios operados fizeram com que, logo após a morte dela, se começasse o processo da sua beatificação, que veio a se realizar em 1938. Chamada por Pio XII de “heroína dos tempos modernos”, ela foi canonizada por ele em 7 de julho de 1946.

Minha oração

“Ó santa madre, fundadora e missionária, voz que buscaste amar e anunciar o Sagrado Coração de Jesus, permita que nós também tenhamos o mesmo amor para com ele. Tu também foste mãe dos emigrantes, cuidai de cada um deles e os levai para Deus. Amém.”

Santa Francisca Xavier Cabríni, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 22 de dezembro

  • Comemoração de São Queremão, bispo de Nilópolis, e muitos outros mártires no Egito. († 250)
  • Comemoração de Santo Isquirião, mártir também no Egipto. († c. 250)
  • Em Roma, junto à Via Labicana, no cemitério ad Duas Lauros, trinta santos mártires, que receberam todos no mesmo dia a coroa do martírio. († data inc.)
  • Em Rahiti, região do Egito, quarenta e três santos monges mártires. († c. s. IV.)
  • Em Utrecht, na Guéldria, região da Lotaríngia, atualmente na Holanda, Santo Hungero, bispo. († 866)
  •  Em Londres, na Inglaterra, o Beato Tomás Holland, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1642)
  • Em Santander, cidade da Cantábria, no litoral da Espanha, o Beato Epifânio Gómez Álvaro, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. († 1936)

Fonte:

  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

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