07 jan 2024

São Raimundo de Peñafort, exímio na ciência do Direito Canônico

Origens
São Raimundo nasceu no castelo de Peñafort, em Barcelona, Espanha, no ano de 1175. Seus pais originavam-se dos antigos condes de Barcelona e eram aliados do rei Aragão. Desde cedo, muito dedicado aos estudos, ele se especializou em Bolonha, na Itália, na universidade onde se tornou também um reconhecido mestre.

Entrada na Ordem Dominicana
Deixou aquela realidade que tanto amava para obedecer ao Bispo de Barcelona, que o queria como cônego. Ele prestou esse serviço até discernir seu chamado à vida religiosa, foi quando entrou para a família dominicana e continuou em vários cargos de formação, mas aberto à realidade e às necessidades da Igreja, onde exerceu o papel de teólogo do Cardeal-bispo de Sabina; também foi legado na região de Castela e Aragão; depois, transferido para Roma, ocupou vários cargos.

Cúria Romana
Ele não buscava nem tinha em mente um projeto de ocupar este ou aquele serviço, mas foi fiel àquilo que davam a ele como trabalho para a edificação da Igreja. Na Cúria Romana, quantos cargos ligados a Teologia, Direito Canônico. Um homem de prudência, de governo. Seu último cargo foi de penitenciário-mor do Sumo Pontífice. Quiseram até escolhê-lo como Arcebispo, mas, nesta altura, ele voltou para a Espanha; quis viver em seu convento, em Barcelona, como um simples frade, mas os reis, o Papa e tantos outros sempre recorriam ao seu discernimento.

São Raimundo de Peñafort escreveu obras de sólida doutrina

Humilde homem
São Raimundo escreveu a respeito da casuística. Enfim, pelos escritos e pelos ensinos, ele investia numa ação de mestres e missionários, pois tinha consciência de que precisava de missionários bem formados para que a evangelização também fluísse. Ele não fez nada sozinho, contou com a ajuda de São Tomás de Aquino, ajudou outros a discernir a vontade do Senhor, como São Pedro Nolasco, que estava discernindo a fundação de uma nova ordem consagrada a Nossa Senhora das Mercês – os mercedários. Homem humilde que se fez servo, foi escolhido como Superior Geral dos Dominicanos. Homem de pobreza, de obediência e pureza; homem de oração.

Páscoa
Faleceu em Roma, em 1275; cem anos consumindo-se pela obra do Senhor. À beira de seu túmulo, realizou-se vários milagres, alguns foram descritos na bula de sua canonização, realizada em 1601 por Clemente VIII.

Minha oração

“Homem de grande fineza espiritual e inteligência jurídica, rogai por todos os promotores da paz, pelos que lutam pela justiça, pelos meios jurídicos civis e canônicos. Que a Igreja e a sociedade cresçam na precisão moral. Dai-nos uma conduta segundo o coração de Deus. Amém.”

São Raimundo de Peñafort, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 7 de janeiro

  • Em Melitene, na Arménia, hoje Malatya, na Turquia, São Polieucto, mártir. († c. 250)
  • Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, a paixão de São Luciano, presbítero e mártir da Igreja de Antioquia. († 312)
  • Em Passau, no Nórico, na atual Baviera, comemoração de São Valentim, bispo da Récia. († c. 450)
  • Em Pavia, na Ligúria, região da Itália, São Crispim, bispo. († 467)
  • Em Chur, no território da Helvécia, atual Suíça, São Valentiniano, bispo. († 548)
  • Em Solignac, junto de Limoges, na Aquitânia, hoje na França, São Tilo, discípulo de Santo Elói, que foi artesão e monge. († c. 702)
  • Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Ciro, bispo. († 714)
  • Em Le Mans, na Gália, hoje na França, Santo Alderico, bispo.(† 856)
  • Na floresta próxima de Ringsted, na Dinamarca, São Canuto Lavard, duque de Schleswig. († 1137)
  • Em Palermo, na Sicília, hoje região da Itália, o passamento do Beato Mateus Guimerá, bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores. († 1451)
  • Em Suzuta, no Japão, o Beato Ambrósio Fernandes, mártir, que foi admitido como religioso na Companhia de Jesus. († 1620)
  • Em An Bai, localidade do Tonquim, hoje Vietnam, São José Tuân, mártir. († 1862)
  • Em Liège, na Bélgica, a Beata Maria Teresa do Sagrado Coração (Joana Haze), virgem, que fundou a Congregação das Filhas da Cruz. († 1876)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

 

Pai das Misericórdias

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