04 ago 2024

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

Origens

São João Maria Vianney nasceu no ano de 1786, em Dardilly, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos; ele foi o quarto. Desde a infância, ele dizia que queria ser sacerdote.

Rude camponês

Ele enfrentou a resistência do pai para seguir a vida religiosa, mas, com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade, ele foi para o Seminário de Écully. No local, ele encontrou dificuldades por causa de sua falta de instrução. Os professores e superiores o consideravam um rude camponês que não conseguia acompanhar os estudos, principalmente, filosofia e teologia.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote, porém, com um impedimento: não poderia ser confessor, já que não era considerado capaz de guiar consciências. Três anos depois, conseguiu a liberação para exercer o apostolado plenamente.

Conversão de uma cidade 

Então, foi designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans, conhecida pelos vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias. Contudo, ele reverteu essa triste realidade após treze anos de exemplo, caridade, piedade e perseverança. A igreja ficava lotada e todos queriam confessar-se.

A fama de santidade de João Maria Batista Vianney percorreu toda a Europa. Muitas pessoas iam até a paróquia de Ars para ver o padre e para confessar-se com ele.

Páscoa

A sua vida sacerdotal durou 40 anos. Ele morreu em 1859, com 73 anos. João Maria Batista Vianney foi canonizado pelo Papa Pio XI, em 1925, mas já era venerado como santo.

Foi proclamado padroeiro dos sacerdotes, além disso, no dia de sua festa, passou a ser celebrado o Dia do Padre.

Minha oração

“São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, peço a vossa intercessão para não desistir dos meus objetivos, apesar das dificuldades, assim como foi com a vossa vida sacerdotal. Inspira-me a sempre estar junto de Deus. Amém.”

São João Maria Vianney, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 4 de agosto: 

  • Comemoração de Santo Aristarco de Tessalônica, que foi discípulo do Apóstolo São Paulo.
  • Em Roma, junto à Via Tiburtina, os santos Justino e Crescenciano, mártires. († 258)
  • Em Társia, na Bitínia, atualmente na Turquia, Santo Eleutério, mártir. († s. IV)
  • Na antiga Pérsia, Santa Ia, mártir no tempo do rei Sapor II. († c. 362)
  • Em Tours, na Nêustria, na hodierna França, a comemoração de Santo Eufrónio, bispo. († 573)
  • Na floresta de Panaia, perto de Catanzaro, na Calábria, região da Itália, Santo Onofre, eremita. († 995)
  • Em Split, na Dalmácia, na atual Croácia, São Rainério, bispo e mártir. († 1180)
  • Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Cecília, virgem. († 1290)
  • Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Horne, mártir, monge na Cartuxa desta cidade. († 1540)
  • Em Montréal, no Quebec, província do Canadá, o Beato Frederico Janssoone, presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1916)
  • Em Madrid, na Espanha, o Beato Gonçalo Gonçalo, religioso da Ordem de São João de Deus e mártir. († 1936)
  • Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires José Batalla Parramon, presbítero, José Rabasa Bentanachs e Gil Rodício Rodício, religiosos da Sociedade Salesiana. († 1936)
  • No campo de concentração de Dachau, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Henrique Krzystofik, presbítero e mártir. († 1942)
  • Fontes:
  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Arquisp.org.br

– Produção e edição: Bianca Vargas

Pai das Misericórdias

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